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Cade não preocupa Raia Drogasil

Para rede, negócio traz mais oportunidades que desvantagens para o mercado

Raia Drogasil: Cade não é procupação  (Lia Lubambo)

Raia Drogasil: Cade não é procupação (Lia Lubambo)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 11h24.

São Paulo - As redes Drogasil e Droga Raia, que se uniram e criaram a Raia Drogasil, maior rede de farmácias do país, terão que cumprir alguns passos legais para que o negócio seja de fato efetivado. Dentre as exigências, está a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Segundo Antônio Carlos Pipponzi, presidente do conselho da Raia Drogasil, a operação traz mais oportunidades que desvantagens. "Se o Cade impuser alguma restrição, vamos cumprir, mas mesmo assim temos muito a ganhar com a operação", disse o executivo, que participou, nesta quarta-feira (3/8), de teleconferência com analistas.

O mercado de farmácias é bastante pulverizado no país. Com a união das redes, mesmo em São Paulo, principal mercado das marcas, a concentração não passa de 20% em algumas regiões.

Juntas, as duas companhias terão 10,9% do mercado. O segundo lugar é ocupado pela Drogaria São Paulo, com 6,3%, seguida pela Pague Menos, que detém 6,2% de participação.

O anúncio de fusão das duas empresas foi feito na última terça-feira (3/8), a Raia Drogasil nasce com faturamento de 4,1 bilhões de reais e 725 lojas espalhadas por nove estados brasileiros.
 

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