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Caixa, BB e Petrobras são as empresas campeãs em recursos trabalhistas

Levantamento feito pelo Tribunal Superior do Trabalho também revelou que o setor industrial foi o que mais teve ações julgadas, em 2010

Estudo mostra que os empregadores aceitam menos a derrota nos tribunais do que os trabalhadores (Getty Images)

Estudo mostra que os empregadores aceitam menos a derrota nos tribunais do que os trabalhadores (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 09h58.

São Paulo – Depois da União, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, a Petrobras e a Fundação Petros são os empregadores que mais recorreram de decisões, em 2010, em processos trabalhistas que sofreram. Os dados são do Tribunal Superior do Trabalho, que também revelou que o setor de telefonia tem três representantes na lista das 15 empresas que mais recorreram na justiça: a Telemar Norte Leste, em 6º, a Brasil Telecom em 12º e a Telesp em 13º lugar. 

Com mais de 1.000 recursos cada, o Santander, a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), a operação brasileira da Volkswagen, a Fazenda Pública do Estado de São Paulo e o Bradesco também estão entre as companhias que mais se recusaram a acatar sentenças que não foram a seu favor, no ano passado. 

Esse estudo mostra que os empregadores aceitam menos a derrota nos tribunais do que os trabalhadores. Em 2010, os empregados registraram 45.056  apelações na justiça, enquanto as empresas recorreram 105.296 decisões. Atualmente, a União é responsável por 11.193 recursos em tramitação no TST. 

Ações judiciais por setor

O estudo do TST apontou ainda que a indústria é o setor que mais teve ações trabalhistas julgadas na Corte Superior no ano passado. Em segundo lugar está o sistema financeiro e a administração pública. Ao todo, foram julgados 165.964 processos, sendo que 20,1% foram do setor industrial, 15,1% dos bancos e 11,8% dos serviços públicos.

De 2009 para 2010, o número de ações trabalhistas em fase de recurso caiu 16%, puxado principalmente pelo setor agropecuário, de extração vegetal e pesca, que teve uma queda de 67,9%. 

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