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Carlos Zarlenga deixa a presidência da GM América do Sul

Segundo a General Motors, o diretor financeiro da GM América do Sul, Roberto Martin, conduzirá os negócios temporariamente

CARLOS ZARLENGA: deixa cargo de presidência da GM América do Sul (Germano Lüders/Exame)

CARLOS ZARLENGA: deixa cargo de presidência da GM América do Sul (Germano Lüders/Exame)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 25 de agosto de 2021 às 18h03.

Última atualização em 25 de agosto de 2021 às 18h59.

O presidente da GM América do Sul, Carlos Zarlenga, decidiu deixar a GM, segundo comunicado da companhia, para buscar outras oportunidades. A empresa nomeará um sucessor para liderar a região em breve.

Nesse ínterim, o diretor financeiro da GM América do Sul, Roberto Martin, conduzirá os negócios temporariamente. O presidente da GM Internacional, Steve Kiefer, agradeceu pela liderança de Carlos na América do Sul desde 2013.

O comunicado da GM aponta que: "Carlos tem sido uma força motriz para mudanças, não apenas em nossos negócios mas na indústria automotiva na América do Sul. Sob sua liderança, a GM está realizando um investimento histórico para fornecer veículos globais líderes de mercado e dar seguimento aos mais de 100 anos de sucesso da Chevrolet na região. Além disso, levou a marca Chevrolet à liderança de mercado no Brasil e manteve-a na América do Sul".

O executivo argentino tem proximidade com o mercado brasileiro – antes de assumir o último cargo na GM, foi presidente da empresa no Brasil. Sob seu comando, a marca atualizou a linha de produtos, com as novas gerações de Onix; Onix Plus; e Tracker. Só que também enfrentou polêmicas, como relatos de incêndio de veículos recém-lançados e as ameaças públicas de retirar a Chevrolet do país caso não fosse lucrativa. Mais recentemente, esteve à frente diante da falta de semicondutores e paralisação de fábricas.

“É difícil antecipar os motivos que podem levar à substituição, porque há desde proposta de outra companhia até motivos pessoais. Neste momento, não dá para saber. Mas é importante lembrar que uma paralisação tão grande deixa feridas na empresa inteira, porque nenhuma área fica incólume diante da falta de produtos para vender”, diz Cássio Pagliarini, especialista da Bright Consulting.

Em atualização.

(Colaborou Gabriel Aguiar)

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