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Cemig corta investimentos em 13% e adia venda de ativos por coronavírus

Empresa de energia vinha buscando se livrar de negócios não essenciais para reduzir o endividamento

Torres de energia: Cemig pretende reduzir sua exposição cambial, após ter registrado perdas no primeiro trimestre (Paulo Santos/Reuters)

Torres de energia: Cemig pretende reduzir sua exposição cambial, após ter registrado perdas no primeiro trimestre (Paulo Santos/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de maio de 2020 às 16h11.

Última atualização em 18 de maio de 2020 às 16h12.

A estatal mineira de energia Cemig decidiu cortar em 13% os investimentos previstos para 2020, agora estimados em 1,75 bilhão de reais, em meio a medidas para preservar caixa devido aos impactos da pandemia de coronavírus, disseram executivos da companhia em teleconferência nesta segunda-feira.

Incertezas associadas à propagação do vírus e seus efeitos sobre a economia brasileira e mundial também terão reflexos sobre o plano de venda de ativos da Cemig, que vinha buscando se livrar de negócios não essenciais para reduzir o endividamento.

"Entendemos que não é o momento adequado para falar de alienação de ativos nesse ambiente, apesar de a companhia manter seu programa de desinvestimentos", disse o diretor financeiro da companhia, Leonardo George de Magalhães.

O executivo apontou ainda que a Cemig pretende reduzir sua exposição cambial, após ter registrado perdas no primeiro trimestre devido aos impactos da dívida em moeda estrangeira, mas ressaltou que o momento de estresse nos mercados exige "parcimônia" nesse movimento.

"A Cemig está atenta a essa questão e, passada a pandemia, vai tomar todas as ações necessárias para reduzir sua exposição cambial", afirmou.

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