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CEO da Ford se desculpa e fala em tolerância zero para assédio

Hackett descreveu sua experiência lendo relatos de mulheres sobre os incidentes que ocorreram durante anos como algo "de embrulhar o estômago"

Hackett: "Quero aproveitar esta oportunidade para dizer que sinto muito por qualquer caso em que colegas sofreram assédio ou conduta discriminatória" (Jeff Kowalsky/Bloomberg)

Hackett: "Quero aproveitar esta oportunidade para dizer que sinto muito por qualquer caso em que colegas sofreram assédio ou conduta discriminatória" (Jeff Kowalsky/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 16h29.

 O presidente-executivo da Ford Motor, Jim Hackett, pediu desculpas aos funcionários da montadora por acusações detalhadas em reportagem do jornal The New York Times de que as gerências de duas unidades da empresa em Chicago não responderam adequadamente a queixas de assédio sexual.

Em uma carta aberta na quinta-feira, Hackett descreveu sua experiência nesta semana lendo relatos de mulheres sobre os incidentes que ocorreram durante muitos anos como algo "de embrulhar o estômago".

Vários homens proeminentes na política, entretenimento e meios de comunicação caíram por alegações de má conduta sexual nos últimos meses.

"Quero aproveitar esta oportunidade para dizer que sinto muito por qualquer caso em que colegas sofreram assédio ou conduta discriminatória", escreveu Hackett na carta.

A Reuters não confirmou de modo independente a reportagem do The New York Times.

Hackett, que assumiu o cargo na Ford em maio, disse que há tolerância zero para o assédio e prometeu que não haverá retaliações contra quem denunciar.

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