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CEO do McDonald’s revela quantas vezes come na rede — e como equilibra dieta com exercícios

Em publicação no Instagram, Chris Kempczinski disse que uma das vantagens de trabalhar na rede é poder comer muito McDonald's

Chris Kempczinski: CEO do McDonald's participa de maratonas desde os 22 anos de idade (Nuccio DiNuzzo/Chicago Tribune/Tribune News Service /Getty Images)

Chris Kempczinski: CEO do McDonald's participa de maratonas desde os 22 anos de idade (Nuccio DiNuzzo/Chicago Tribune/Tribune News Service /Getty Images)

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 11h23.

O CEO global do McDonald's, Chris Kempczinski, respondeu nas redes sociais a uma das perguntas que mais recebe: com que frequência ele come na rede de fast food que comanda.

“Provavelmente três ou quatro vezes por semana. Às vezes é café da manhã, às vezes é almoço”, disse o executivo de 57 anos em uma publicação no Instagram. “Essa é uma das vantagens do trabalho: você pode comer muito McDonald’s”, afirmou.


Apesar do hábito frequente, Kempczinski equilibra a alimentação com uma rotina de exercícios físicos. No LinkedIn, em outubro de 2021, ele contou que participa de maratonas desde os 22 anos. Em outra publicação, revelou que corre todos os dias às 7h, antes de chegar ao escritório da empresa às 8h30.

O desafio da rede de fast food

No comando do McDonald’s desde novembro de 2019, o executivo liderou a companhia durante a pandemia de covid-19 e o período de inflação elevada nos Estados Unidos. Agora, seu principal desafio, segundo o Business Insider, é lidar com uma base de consumidores mais sensível aos preços nos Estados Unidos.

No segundo trimestre deste ano, a rede registrou alta de 3,8% nas vendas globais, impulsionada pelo lançamento de novos produtos e promoções voltadas ao público de baixa renda. A receita subiu 5% em relação ao mesmo período de 2024, somando US$ 6,84 bilhões. Já o lucro líquido avançou 11%, para US$ 2,25 bilhões.

Em teleconferência com analistas, Kempczinski afirmou que o fluxo de clientes nos EUA continua sendo um desafio. Segundo ele, o número de consumidores de baixa renda caiu mais de 10% no último ano. Muitos desses clientes, disse, “evitam oportunidades” de frequentar a rede por causa do “desconforto e ansiedade” gerados pelo atual cenário econômico.

Com isso, parte desse público tem reduzido o consumo, optado por itens mais baratos ou simplesmente deixado de ir aos restaurantes. Para reverter a tendência, a companhia aposta em ofertas acessíveis. Entre as iniciativas estão o menu de US$ 5, inicialmente lançado como promoção temporária e que já completa um ano, e um novo aperitivo por menos de US$ 3.

O balanço do terceiro trimestre do McDonald's está previsto para o próximo dia 5 de novembro, antes da abertura dos mercados.

O atendente que virou presidente do McDonald’s Brasil

No Brasil, a rede é comandada por Rogerio Barreira, que iniciou a carreira como atendente e chegou ao topo após 40 anos de trajetória dentro da companhia. O executivo começou a trabalhar na rede em 1984, em São Paulo, e passou por diversas funções até assumir a presidência no México e, depois, no Brasil.

No exterior, liderou a virada competitiva da operação mexicana ao ouvir clientes, funcionários e franqueados e adaptar o cardápio e os preços ao mercado local. De volta ao país durante a pandemia, priorizou pessoas e formação de times, enquanto a digitalização ganhou ritmo: o e-commerce, que representava 9% das vendas, superou 20%, impulsionado pelo delivery, totens e programas de fidelização.

Hoje, o programa de fidelidade da rede no Brasil soma 15 milhões de usuários. Barreira também destaca metas de diversidade — mais da metade da liderança dos restaurantes é composta por mulheres, muitas delas ex-atendentes — e defende três habilidades de um bom líder: humildade, excelência e paixão. Atualmente, ele comanda mais de mil restaurantes no país.

Para saber mais sobre a trajetória do executivo, ouça o episódio do podcast De frente com CEO.

Acompanhe tudo sobre:CEOsMaratonasMcDonald's

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