Negócios

CMN antecipa para dezembro comercialização de etanol estocado

Brasília - O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou hoje (22) a antecipação em um mês o início da comercialização de etanol para as usinas que acessarem o crédito para estocagem do produto. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que concentram a maior parte da produção, a data foi antecipada de janeiro de 2011 para dezembro […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou hoje (22) a antecipação em um mês o início da comercialização de etanol para as usinas que acessarem o crédito para estocagem do produto. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que concentram a maior parte da produção, a data foi antecipada de janeiro de 2011 para dezembro deste ano. Para os estados em que a data para a comercialização foi definida para maio de 2011, o CMN antecipou para abril.

Segundo o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, a justificativa dada pelos empresários, e aceita pelo governo, é que no final do ano o consumo do combustível é maior por causa das festas e das férias, situações em que as pessoas usam mais o carro.

No Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, o governo definiu recursos da ordem de R$ 2,4 bilhões para o programa de estocagem de etanol. O objetivo é reduzir as oscilações do preço do combustível que ocorrem durante o período de entressafra.

Sobre a garantia de 150% em produto exigida pela instituição financeira na liberação do crédito para a estocagem de etanol, Bittencourt disse que não houve mudança. "A posição atual do CMN é de que a redução diminuiria a efetividade do programa", afirmou. Os usineiros reivindicavam a diminuição da garantia para o patamar de 120%.

Acompanhe tudo sobre:TrigoCarrosAutoindústriaVeículosEnergiaAgronegócioCommoditiesCombustíveisCréditoEtanolBiocombustíveis

Mais de Negócios

Gigante italiana investe R$ 45 milhões em centro de distribuição e projeta dobrar produção no Brasil

Com tarifaço, enchente e pandemia, calçadista gaúcha anuncia falência com dívidas de R$ 18,3 milhões

Quando a venda precoce se torna uma perda milionária: o Caso YouTube, Reddit e Instagram

Gigante de R$ 3 bilhões, dona das marcas Karina, Kolene e Ox está de olho num novo público