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Coca-Cola estreia no mercado de água de coco

Com lançamento, a empresa pretende atacar um mercado que cresceu quase 42% nos últimos cinco anos, segundo a Euromonitor

COCA COLA: "a empresa está sempre olhando para mudanças de hábitos e de comportamento dos consumidores", diz gerente de marketing da Coca-Cola Brasil para Del Valle (Divulgação/Sothebys/Divulgação)

COCA COLA: "a empresa está sempre olhando para mudanças de hábitos e de comportamento dos consumidores", diz gerente de marketing da Coca-Cola Brasil para Del Valle (Divulgação/Sothebys/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de setembro de 2018 às 08h37.

Última atualização em 21 de setembro de 2018 às 08h40.

A Coca-Cola Brasil estreou em um novo mercado no País: com a marca Del Valle, vai brigar no segmento de águas de coco. O objetivo da companhia é alcançar vendas de até 10 milhões de litros em um ano, o que representa quase 6% do volume total do setor no País, segundo dados da consultoria Euromonitor.

"A empresa está sempre olhando para mudanças de hábitos e de comportamento dos consumidores", diz Pedro Abondanza, gerente de marketing da Coca-Cola Brasil para Del Valle.

Com o lançamento que chega às gôndolas do varejo esta semana, a Coca-Cola pretende atacar um mercado que cresceu quase 42% nos últimos cinco anos, segundo a Euromonitor. A rival Pepsico, porém, é uma das maiores do segmento com a marca Kero Coco, ao lado de Sococo e Ducôco.

No mesmo período, o mercado de refrigerantes encolheu 20%, mas é muito maior, com um volume de 13 bilhões de litros. Até 2022, a Euromonitor prevê expansão de 1,2% no mercado de refrigerantes e de 37% em água de coco.

A iniciativa da Coca-Cola no Brasil segue uma tendência que a companhia já havia testado em outros mercados. Em 2017, a gigante das bebidas adquiriu a marca norte-americana Zico.

Saúde

O movimento acompanha esforços do setor de bebidas para se adequar à demanda dos consumidores por itens mais saudáveis. Dados levantados pela Kantar Worldpanel apontam que, mesmo nos anos de auge da crise de econômica, como em 2015, a água de coco não perdeu participação nos lares brasileiros. São cerca de 17% dos domicílios que incorporaram o produto à sua rotina de compras.

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