Negócios

Colômbia anula contrato de modernização de rodovias com Odebrecht

O governo colombiano diz que irá adiar o projeto novamente, para que o leilão dessa iniciativa ocorra em um mês

Odebrecht: todos os olhos estão agora voltados para como a Colômbia se desvincula de seus acordos de financiamento com a construtora (foto/Bloomberg)

Odebrecht: todos os olhos estão agora voltados para como a Colômbia se desvincula de seus acordos de financiamento com a construtora (foto/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 22h07.

Bogotá - Como parte de seu esforço para encerrar sua relação com a gigante da construção Odebrecht, o Ministério dos Transportes da Colômbia anunciou que oficialmente anulou o contrato com a companhia para modernização de centenas de quilômetros de rodovias.

O governo colombiano diz que irá adiar o projeto novamente, para que o leilão dessa iniciativa ocorra em um mês.

O governo do presidente Juan Manuel Santos se volta para a infraestrutura como parte de um grande plano de desenvolvimento rural.

Boa parte da iniciativa, contudo, exigirá investimento estrangeiro, portanto a Câmara de Infraestrutura da Colômbia, que defende as companhias do setor, diz que todos os olhos estão agora voltados para como a Colômbia se desvincula de seus acordos de financiamento com a construtora do Brasil e com investidores e começa de novo.

Isso poderia afetar o apetite de investimento para outros projetos pela frente.

"Todo mundo está em busca de um precedente", afirmou a diretora da câmara Ana Carolina Ramírez. É a primeira vez, segundo ela, que o governo colombiano teve de anular um acordo de parceira público-privada.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ColômbiaNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Negócios

A bilionária rede de pequenas e médias farmácias que está de olho no Norte e Nordeste

Ele 'abrasileirou' o frango frito americano. Hoje, tem 100 lojas e fatura R$ 115 milhões

A estratégia da Temu para se blindar do tarifaço de Trump: abandonar importação direta da China

Ele vendia maionese por US$ 10 aos 62 anos. Três anos depois, vendeu o negócio por US$ 200 milhões