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Redatora
Publicado em 23 de julho de 2025 às 10h06.
Última atualização em 23 de julho de 2025 às 10h07.
Durante muito tempo, as marcas planejavam seus anúncios para um único canal por vez. Mas em 2025 isso já não funciona.
O consumidor atual é multitela por natureza: navega no celular enquanto assiste à TV, comenta um post enquanto ouve um podcast e pula de uma plataforma para outra com uma fluidez quase automática.
Nesse cenário, capturar a atenção virou um desafio. Mas também uma oportunidade.
Um estudo da Nielsen, empresa global de medição, dados, análises de audiência e comportamento do consumidor, mostra que mais de 70% dos brasileiros usam o celular enquanto assistem à televisão. Mas isso não significa desinteresse. Para o estudo, o dado indica um novo padrão de consumo.
O que muda é que a atenção agora está em múltiplos lugares ao mesmo tempo, o que exige da publicidade uma abordagem mais integrada e contextual. Marcas como Netflix e Samsung já entenderam essa lógica.
Enquanto a Netflix usa seus próprios conteúdos, como memes e tendências no TikTok, para manter o público engajado além da tela da TV, a Samsung cria ativações simultâneas entre diferentes plataformas conectando o que o consumidor vê no comercial com o que ele pode interagir no celular, no site ou até em lojas físicas.
A publicidade mais eficaz hoje é a que se adapta ao tempo (curto), ao formato (flexível) e ao contexto (em tempo real).
A Heineken é um bom exemplo disso. Durante eventos esportivos, a marca ativa campanhas com QR Codes nos comerciais de TV que levam a experiências exclusivas no celular, como brindes, playlists e promoções relâmpago.
É o chamado phygital (experiência híbrida), onde físico e digital se encontram sem ruptura.
Criar uma peça para o Instagram e adaptá-la para o YouTube não é mais suficiente. O conteúdo precisa ser pensado desde o início como uma jornada, com pontos de contato variados e complementares.
O Itaú, por exemplo, lançou uma campanha com foco em educação financeira onde cada plataforma tinha um papel específico: no TikTok, vídeos curtos e educativos; no Instagram, carrosséis com dicas práticas; e no YouTube, entrevistas com especialistas. Tudo interligado, respeitando a linguagem de cada meio.
Marcas que entendem o comportamento multitela não tentam forçar atenção, elas fluem com ela. Isso significa investir em:
Em vez de competir por atenção, as marcas que crescem são aquelas que acompanham o ritmo do público e se fazem presentes, mesmo que em fragmentos. Porque no fim, a marca que se adapta ao jeito de consumir, permanece.
Seja qual for o tamanho da empresa ou o estágio da sua carreira, acompanhar — e aplicar — as tendências do mercado pode ser o diferencial que o separa da concorrência.
De olho nisso, a EXAME, maior plataforma de negócios do Brasil, se une à Saint Paul, uma das melhores escolas de negócios do mundo, para apresentar o Pré-MBA em Marketing: Branding e Performance.
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