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Como uma marca de jeans saiu de US$ 100 mil para US$ 16 mi sem gastar com anúncios

Caso da Parke mostra como comunidade, produto certo e disciplina financeira podem multiplicar receita sem mídia paga

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 14 de novembro de 2025 às 15h18.

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Nos últimos três anos e meio, a empreendedora Chelsea Parke Goles transformou a Parke, sua marca de jeans vintage repaginados, de um negócio de US$ 100 mil em vendas para uma receita estimada em US$ 16 milhões por ano, sem investir um único dólar em anúncios.

Em plena era de CAC inflado, algoritmos instáveis e orçamentos de marketing pressionados, a estratégia da fundadora chama atenção não apenas pelo marketing criativo, mas pelo impacto direto em crescimento de receita, margem e previsibilidade.

Para executivos e profissionais de finanças corporativas, o caso Parke é um laboratório real sobre como usar comunidade, calendário de lançamentos e gestão de caixa para escalar um negócio de consumo sem depender de mídia paga. As informações foram retiradas de Inc.

Da base de seguidores à máquina de receita orgânica

Antes de lançar a Parke, Chelsea já havia construído uma audiência consistente com cerca de 15 mil seguidores em diferentes plataformas, acompanhando seus vlogs de rotina.

Em vez de tratar esse público como ativo secundário, ela o colocou no centro da estratégia.

A Parke nasceu como uma marca de jeans vintage retrabalhados, distribuída e comunicada principalmente pelos perfis pessoais da fundadora em TikTok e Instagram.

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Nada de grandes campanhas, nem orçamento milionário: o crescimento veio de conteúdo orgânico, proximidade e uma sensação clara de comunidade, as seguidoras se viam mais como parte de um grupo do que apenas como compradoras ocasionais.

Na prática, isso reduziu o custo de aquisição de cliente a quase zero e permitiu que a empresa direcionasse caixa para produto, equipe e operações, em vez de queimar recursos em anúncios.

‘Sextas-feiras de verão’: quando a construção de marca encontra o fluxo de caixa

O ponto de virada veio quando, planejando a coleção de verão, Chelsea discutia internamente o conceito de “Summer Fridays” (jornadas reduzidas nas sextas para funcionários) e se fez uma pergunta simples:

“Como podemos fazer isso para o nosso cliente?”

A resposta foi transformar todas as sextas-feiras de verão em eventos comerciais:

  • Lançamento de minicoleções
  • Drops de produtos de edição limitada
  • Promoções-surpresa para a comunidade

A execução foi quase improvisada — “a ideia surgiu quase tarde demais”, brinca a fundadora, mas os resultados foram tudo menos casuais.

Do Memorial Day ao Labor Day, a Parke treinou seu público a esperar algo novo toda sexta, criando uma espécie de “agenda emocional” com impacto direto no caixa.

Para quem olha pela lente de finanças corporativas, não é apenas uma ação criativa de marketing, é um mecanismo de previsibilidade de demanda, que ajuda a suavizar fluxos de caixa, organizar compras de estoque e planejar equipe.

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