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CPFL avaliará distribuidoras que Eletrobras quer vender

As concessionárias que a Eletrobras predente colocar no mercado atendem Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia, Roraima, Amazonas e Goiás


	Sede da CPFL Brasil: empresa já havia adiantado o interesse em avaliar a Celg
 (Divulgação)

Sede da CPFL Brasil: empresa já havia adiantado o interesse em avaliar a Celg (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 13h52.

São Paulo - A CPFL Energia avaliará as distribuidoras de eletricidade que a estatal federal Eletrobras comunicou na semana passada que pretende vender até o final de 2016, afirmou a jornalistas nesta segunda-feira o presidente da holding privada, Wilson Ferreira Jr.

"Distribuição é um negócio de escala e geografia... estamos falando de distribuidoras distantes das nossas, mas em escala certamente podem agregar valor... e temos capacidade de operar (as concessões) de forma mais eficiente", disse Ferreira, após participar de mesa redonda sobre energia renovável em São Paulo.

As concessionárias que a Eletrobras predente colocar no mercado atendem Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia, Roraima, Amazonas e Goiás, sendo que a goiana, Celg-D, será a primeira, segundo proposta que a estatal submeterá ao Conselho de Administração em 28 de dezembro.

Havia a expectativa de que a Celg pudesse ser vendida ainda em 2015, mas a Eletrobras não retornou pedidos de esclarecimento sobre a data do negócio.

A CPFL, que opera distribuidoras de energia no Estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul, já havia adiantado o interesse em avaliar a Celg, justamente pela maior proximidade da concessionária com as suas empresas.

Questionado sobre a possibilidade de a Eletrobras encontrar compradores em meio a um cenário conturbado da economia do Brasil, Ferreira citou como exemplo o leilão de hidrelétricas existentes da semana passada, no qual todos ativos atraíram investidores, viabilizando uma arrecadação de 17 bilhões de reais para o governo federal por meio de bônus de outorga a serem pagos pelos vendedores.

"O segredo do sucesso é esse, bons ativos, boas perspectivas regulatórias e jurídicas... não tenho dúvida de que, tomados esses cuidados, há uma chance boa de atrair capital", disse Ferreira.

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