Negócios

CVC inicia expansão na América Latina em 2011

Maior operadora de turismo do Brasil mira na Argentina, Chile, Venezuela e México

Navio Soberano dos Mares, da CVC: empresa aposta na classe média para continuar crescendo (Divulgação)

Navio Soberano dos Mares, da CVC: empresa aposta na classe média para continuar crescendo (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 15h44.

São Paulo - A maior operadora de turismo do Brasil, a CVC, quer ser grande também na América Latina. Para isso, a empresa iniciará um projeto de expansão em três etapas. “Nosso primeiro foco é Argentina para revitalizar a operação no país. Hoje temos apenas um escritório. Em seguida queremos estar presentes no Chile”, disse a EXAME.com Guilherme Paulus, presidente do conselho de administração da operadora. A segunda etapa mira na Colômbia, Venezuela e México. Depois, o objetivo é estabelecer operações em Assunção, no Paraguai.

Na próxima semana o conselho se reúne para definir o valor dos investimentos e o número de lojas que cada país terá. Segundo o empresário, até o final do primeiro semestre de 2011 a CVC concluirá o plano de expansão.

A CVC também pretende reforçar sua presença no Brasil. Para 2011, a empresa terá 160 novas lojas – 30% delas em São Paulo --, somando 760. Hoje a operadora atende a 80 destinos no Brasil e no exterior, com uma rede de 8.000 agências de viagens parceiras. A meta para este ano é embarcar 2,5 milhões de passageiros – 500.000 a mais do que 2009.

Em janeiro, a operadora vendeu 63,6% para o poderoso fundo americano de investimentos Carlyle, que já anunciou sua intenção de dobrar o tamanho da empresa nos próximos cinco anos - tanto em faturamento, quanto em número de clientes transportados. Somente o Carlyle Partners V, principal fundo da empresa, administra um patrimônio de quase 14 bilhões de dólares.

Concorrência

Em recente entrevista à EXAME.com, o presidente da Hoteis.com - uma das líderes mundiais em reservas online em hotéis – afirmou que pretende ser maior do que a CVC. Segundo David Roche, o Brasil é o 10º maior mercado da empresa e o objetivo é colocá-lo entre os cinco principais em três anos. 

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