Negócios

Danone mira crescimento, mas mostra cautela sobre Brasil

A companhia alertou que as condições econômicas permanecerão voláteis e incertas em mercados emergentes como Brasil, China e Rússia


	Danone: a companhia alertou que as condições econômicas permanecerão voláteis e incertas em mercados emergentes como Brasil, China e Rússia
 (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

Danone: a companhia alertou que as condições econômicas permanecerão voláteis e incertas em mercados emergentes como Brasil, China e Rússia (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 08h14.

Paris - O grupo de alimentação francês Danone previu nova melhora nas vendas e lucro neste ano, mas alertou que as condições econômicas permanecerão voláteis e incertas em mercados emergentes como Brasil, China e Rússia.

A fabricante dos iogurtes Activia disse nesta terça-feira que cortes de custos, assim como uma melhora do negócio de laticínios na Europa e de comida para bebês na Ásia ajudará a elevar sua margem operacional em 2016.

As ações da Danone subiam 3,1 % às 7:04 (horário de Brasília), entre as melhores performances do índice de blue chips francês CAC 40.

A companhia disse esperar que as vendas recorrentes avancem entre 3 e 5 % neste ano. Elas avançaram 4,4 %, para 22,41 bilhões de euros em 2015.

"As condições econômicas permanecerão voláteis e incertas em geral, com tendências frágeis ou até deflacionárias para o consumo na Europa, com mercados emergentes afetados por moedas voláteis, e dificuldades em mercados específicos, em particular no Brasil, China e Rússia", disse a empresa.

Essas afirmações ocorrem depois de declarações também cautelosas de rivais.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasAmérica LatinaPaíses emergentesDados de BrasilEmpresas francesasDanone

Mais de Negócios

De CEO a CVO (Chief Visionary Officer): A arte de largar o volante e ainda guiar

A nova meta da Abstartups: o Brasil ter 100 mil startups em 10 anos

Os 10 bilionários mais ricos do mundo em setembro de 2025, segundo a Forbes

22 anos de “I’m Lovin’ It”: como três palavras salvaram o McDonald’s da irrelevância