Negócios

David Neeleman, controlador da Azul, vendeu parte da posição na empresa

Transação, relatada em comunicado ao mercado financeiro, envolve ações preferenciais e não muda o controle da Azul, que segue com Neeleman

Neeleman, fundador da Azul: venda de ações após forte queda em meio à crise da covid-19 (Marie Hippenmeyer / Divulgação/Divulgação)

Neeleman, fundador da Azul: venda de ações após forte queda em meio à crise da covid-19 (Marie Hippenmeyer / Divulgação/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2020 às 09h43.

Última atualização em 14 de abril de 2020 às 10h11.

O empresário David Neeleman, co-fundador da Azul e de outras companhias aéreas nos Estados Unidos e na Europa, vendeu parte de sua participação na empresa brasileira.

A venda foi anunciada em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o órgão regulador do mercado de capitais do país, na segunda-feira, 13. De acordo com o documento, Neeleman, controlador da Azul, vendeu 9,3 milhões de ações preferenciais (sem direito a voto) de sua cota de 11,4 milhões, reduzindo a sua fatia nessas ações de 3,3% para 0,6%. Não houve alteração na quantidade de ações ordinárias (com direito a voto) detida por Neeleman, de 622,4 milhões. Assim, o empresário continua sendo o controlador da Azul.

De acordo com o comunicado, as ações preferenciais haviam sido dadas por Neeleman em 2019 em garantia de um empréstimo pessoal de 30 milhões de dólares. Como a crise da covid-19 fez seu patrimônio perder valor, a garantia do empréstimo foi executada, forçando Neeleman a vender as ações. O empresário não tinha intenção de se desfazer dos papeis, porque acredita no potencial da Azul, disse a empresa.

As ações da Azul já caíram 78% neste ano em meio à pandemia da covid-19. O setor aéreo foi o primeiro a sofrer o golpe da pandemia, com a suspensão das viagens no mundo inteiro.

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresAçõescompanhias-aereasAzulDavid Neeleman

Mais de Negócios

Enciclopédia Barsa: o que aconteceu com o ‘Google de papel’ que marcou gerações

Floripa é um destino global de nômades digitais — e já tem até 'concierge' para gringos

Por que essa empresa brasileira vê potencial para crescer na Flórida?

Quais são as 10 maiores empresas do Rio Grande do Sul? Veja quanto elas faturam