Redação Exame
Publicado em 16 de outubro de 2025 às 14h32.
Última atualização em 16 de outubro de 2025 às 14h33.
Tom Grogan lançou a Wingstop UK sem experiência em restaurantes — e vendeu o negócio por meio bilhão de dólares
Tom Grogan ganhava cerca de US$ 5 por hora como ajudante de construção em Birmingham, Reino Unido, aos 16 anos.
Aos 35, celebrou a venda da controladora da Wingstop UK por US$ 532 milhões, um dos maiores negócios do setor de restaurantes na Grã-Bretanha.
Um salto de nove anos que uniu timing, ousadia, habilidade em captação de recursos e leitura estratégica de mercado.
As informações foram retiradas da matéria original publicada pela Fortune.
O ponto de inflexão veio aos 18 anos, quando Grogan conheceu um incorporador imobiliário que, assim como ele, havia construído sua carreira sem diploma universitário.
Essa conexão o levou a um estágio na empresa de private equity do investidor James Caan, figura conhecida do programa Dragon's Den.
Lá, Grogan teve sua primeira imersão em estruturação de negócios, captação de recursos e pitch para investidores.
"Então comecei a entender como os negócios eram fechados", contou. “Estava cercado de empreendedores e isso me fez querer fazer algo mais da vida.”
A experiência em private equity e no mercado imobiliário o preparou para uma jornada ainda mais audaciosa de: entrar no setor de fast food, sem nenhum conhecimento prévio em operação de restaurantes, mas com domínio claro de números, planos de negócios e estratégias de investimento.
A entrada no mercado de alimentação começou com uma aposta pouco convencional: Grogan descobriu a Wingstop — rede americana especializada em frango frito — em uma música do rapper Rick Ross, que é franqueado da marca nos EUA.
Curioso, Grogan procurou a empresa no Google e, sem nenhuma conexão prévia, enviou um e-mail para a sede no Texas. O conteúdo era direto,: eles queriam lançar a marca no Reino Unido.
Surpreendentemente, receberam uma resposta positiva, mas essa foi apenas a primeira barreira vencida.
Os meses seguintes envolveram dezenas de reuniões com investidores e quase 50 negativas até finalmente receberem o primeiro “sim”, o necessário para tirar a operação do papel.
“Se tivéssemos parado uma semana antes, não estaríamos aqui agora”, afirmou Grogan.
A cada recusa, ajustavam o pitch, refinavam projeções e fortaleciam o plano de negócios. Ao final, as principais objeções dos primeiros encontros já estavam superadas.
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