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De US$ 1 milhão a US$ 23 milhões: a startup que quer destronar a OpenAI

Em meio à corrida da inteligência artificial, startups como a Anthropic estão usando valuation e ações para atrair talentos

Anthropic: A empresa de tecnologia é a criadora do modelo de linguagem Claude, concorrente do ChatGPT (Smith Collection/Gado/Getty Images)

Anthropic: A empresa de tecnologia é a criadora do modelo de linguagem Claude, concorrente do ChatGPT (Smith Collection/Gado/Getty Images)

Publicado em 5 de setembro de 2025 às 18h30.

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Em apenas 14 meses, a startup de inteligência artificial Anthropic, concorrente da Open IA, viu sua avaliação de mercado saltar de US$ 12,5 bilhões para US$ 183 bilhões, um crescimento de mais de US$ 170 bilhões

A valorização bilionária da empresa não impactou apenas investidores, ela redefiniu o conceito de remuneração para seus funcionários e acendeu um alerta nas áreas de finanças corporativas de todo o setor de tecnologia. As informações foram retiradas de Business Insider.

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O caso do engenheiro

Essa escalada de valuation teve impacto direto sobre o patrimônio dos profissionais da companhia. 

Um exemplo é o de um engenheiro de software sênior contratado pela Anthropic em meados de 2024, com um pacote de remuneração total de US$ 571 mil, dos quais cerca de US$ 250 mil estavam em ações. Naquele momento, essas ações já estavam estimadas em aproximadamente US$ 1 milhão em valor de mercado.

Hoje, com a valorização da empresa, esse mesmo pacote acionário está avaliado em cerca de US$ 23 milhões. Ou seja, um crescimento de mais de 2.200% no valor das ações em pouco mais de um ano.

Ferramenta de remuneração

O caso Anthropic evidencia a tendência de que a remuneração via ações está se consolidando como estratégia-chave em startups de tecnologia

Ao oferecer ações como parte significativa dos pacotes salariais, empresas conseguem atrair talentos com promessas de valorização futura  e alinham o sucesso do negócio com o enriquecimento dos profissionais.

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Novo papel das finanças corporativas

Para os profissionais de finanças corporativas, o cenário imposto por empresas como a Anthropic demanda novas habilidades. 

Entender conceitos como valuation, rodadas de investimento e tipos de ações já não é mais exclusivo de investidores, é uma responsabilidade também das áreas internas de finanças, controladoria e planejamento.

Além disso, esse modelo exige transparência contábil, planejamento de longo prazo e gestão eficaz de passivos contingentes associados à remuneração variável.

Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.

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