Negócios

Denúncias podem atrasar aumento da produção da Petrobras

A declaração foi feita pela Fitch


	Fitch: a qualidade do crédito da Petrobras vai cair se as atuais investigações resultarem em penalizações monetárias
 (Brendan McDermid/Reuters)

Fitch: a qualidade do crédito da Petrobras vai cair se as atuais investigações resultarem em penalizações monetárias (Brendan McDermid/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 16h05.

A agência de classificação de risco Fitch disse nesta segunda-feira que os recentes escândalos envolvendo a Petrobras podem atrasar o crescimento da produção da companhia, numa tentativa de analisar as repercussões financeiras dos supostos desvios revelados pela operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Um relatório não auditado é esperado para 12 de dezembro. A empresa ainda não tem previsão para divulgar os dados auditados por consultoria externa, mas executivos da estatal indicaram nesta segunda-feira que isso poderá ocorrer apenas no fim de janeiro.

Segundo a Fitch, a qualidade do crédito da Petrobras vai cair se as atuais investigações resultarem em penalizações monetárias ou perdas em ativos.

"A atual estrutura de capital da companhia e seu agressivo plano de investimentos deixam pouco espaço para absorver significativos custos financeiros adicionais e ao mesmo tempo manter os 'ratings' nos níveis atuais", disse a agência.

A atual avaliação da Fitch sobre a Petrobras já incorpora atrasos de seis meses no início das operações de FPSOs.

Atrasos de 12 meses ou mais em colocar novas unidades em funcionamento pode resultar em ações negativas de rating, disse a Fitch.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoGás e combustíveisIndústria do petróleoEscândalosFraudesFitchAgências de rating

Mais de Negócios

Recuperações extrajudiciais somam R$ 9,8 bilhões em 2025. Quais são as maiores dívidas?

Dona do Ozempic já foi a empresa mais valiosa da Europa

Homem de 33 anos trabalhou 100 horas por semana para abrir seu negócio — hoje lucra US$ 633 milhões

Jurada do Shark Tank que antes tinha dívidas de US$ 60 mil criou um negócio de US$ 100 milhões