Negócios

Deutsche corre contra o tempo para chegar a acordo nos EUA

A ameaça de uma multa tão grande levou as ações do Deutsche a mínimas recorde, e um acordo com valores reduzidos é urgentemente necessário


	O presidente-executivo do Deutsche, John Cryan, estará em Washington esta semana para a reunião anual do FMI
 (.)

O presidente-executivo do Deutsche, John Cryan, estará em Washington esta semana para a reunião anual do FMI (.)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 15h00.

FRANKFURT - O Deutsche Bank está focando suas energias em conseguir um acordo antes da eleição presidencial dos Estados Unidos no mês que vem, com as autoridades exigindo uma multa de até 14 bilhões de dólares por vendas enganosas de títulos lastreados por hipotecas.

A ameaça de uma multa tão grande levou as ações do Deutsche a mínimas recorde, e um acordo com valores reduzidos é urgentemente necessário para reverter a tendência e ajudar investidores a restaurar a confiança na maior instituição financeira da Alemanha.

Uma reportagem do final da sexta-feira noticiando que o Deutsche e o Departamento de Justiça estavam próximos de um acordo de 5,4 bilhões levantou as ações para uma alta de quase 6 por cento, mas a reportagem não foi confirmada.

"Claramente, mesmo que uma multa desta magnitude seja uma possibilidade remota (14 bilhões de dólares), os mercados se preocupam", disse o economista chefe do UniCredit, Erik Nielsen, neste domingo.

O presidente-executivo do Deutsche, John Cryan, estará em Washington esta semana para a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung noticiou que outros executivos se juntariam a ele para tentar negociar um acordo com as autoridades norte-americanas. 

Acompanhe tudo sobre:Alemanhabancos-de-investimentoDeutsche BankEmpresasEmpresas alemãsEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricos

Mais de Negócios

A fantástica fábrica de portas mira faturamento de R$ 500 milhões

O plano de R$ 10 bilhões da Cimed: como a farmacêutica quer dobrar de tamanho até 2030

Ele fatura milhões com caldos naturais e tem Ivete Sangalo como sócia

Guga e Rafael Kuerten apostam em energia e imóveis nos 30 anos do Grupo GK