(Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)
Redatora
Publicado em 23 de julho de 2025 às 10h53.
Durante décadas, o planejamento financeiro de empresas e pessoas foi pautado por controles manuais, previsões baseadas em histórico e uma boa dose de intuição.
Mas o cenário mudou. Com a consolidação do Open Finance no Brasil e a intensificação da digitalização no setor, estamos vivendo uma revolução silenciosa na forma como dinheiro, dados e decisões se conectam.
A previsão de caixa, que antes dependia de planilhas e suposições, hoje pode ser alimentada em tempo real por APIs bancárias. A conciliação financeira, que tomava horas ou dias, pode ser automatizada com poucos cliques.
E com o Pix automático prestes a chegar, até os pagamentos recorrentes ganham uma nova camada de agilidade e controle. Não é apenas uma questão de conveniência, mas sim de vantagem competitiva.
Segundo levantamento da empresa de tecnologia KoreFusion, mais de 11% de todos os investimentos em digitalização realizados no Brasil em 2024 foram voltados à área financeira.
Isso coloca o setor como líder em transformação digital, à frente de áreas como logística, RH e até mesmo marketing.
Entre os principais focos estão automação de processos, análise de dados em tempo real, segurança da informação e integração de sistemas.
Soluções de ERP, plataformas de gestão financeira e ferramentas com inteligência artificial passaram a ser prioridade em médias e grandes empresas.
A digitalização das finanças está transformando o papel do profissional da área: antes visto como executor de controles, ele agora é cobrado como analista estratégico.
Espera-se que domine ferramentas, saiba interpretar dados, compreenda tendências como Pix automático, tokens de recebíveis, crédito descentralizado e seja capaz de contribuir para decisões de negócio.
Esse novo perfil exige atualização constante e compreensão da interseção entre finanças, tecnologia e estratégia.
As empresas que reconhecem isso estão investindo mais em capacitação. E os profissionais que se antecipam, mergulham em dados e adotam uma visão digital da gestão financeira, são justamente os que mais se destacam no mercado.
A história de Schweber representa uma tendência nas finanças corporativas: usar capital alavancado para adquirir negócios rentáveis e assumir posição de liderança imediata. Exige conhecimento financeiro, perfil empreendedor e muita resiliência. Mas o retorno financeiro e pessoal pode ser transformador.
Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.