Negócios

Ele trocou as aulas de yoga por um negócio milionário com pedras ornamentais

O gaúcho Dejalma Mateus Morandin investiu em logística para levar a Marmoraria Morandin a um faturamento de R$ 200 mil mensais ainda este ano

Dejalma Mateus Morandin: “Metade dos nossos clientes vem do Google e a outra metade de indicações. Cada um na família tem um papel importante para o crescimento da empresa” (Divulgação/Divulgação)

Dejalma Mateus Morandin: “Metade dos nossos clientes vem do Google e a outra metade de indicações. Cada um na família tem um papel importante para o crescimento da empresa” (Divulgação/Divulgação)

Estímulo
Estímulo

Estímulo

Publicado em 19 de setembro de 2025 às 06h01.

Tudo sobreEstímulo
Saiba mais

A trajetória de Dejalma Mateus Morandin à frente da Marmoraria Morandin, em Porto Alegre (RS), é a prova de que o empreendedorismo pode nascer em qualquer lugar – até de uma prática de yoga. Cientista político de formação e professor de yoga por muitos anos, Dejalma nunca chegou a usar sua carteira de trabalho. O espírito empreendedor sempre falou mais alto.

O ponto de virada veio quando um amigo inglês, dono de uma marmoraria próxima ao sítio da família, decidiu voltar para a Europa e ofereceu à ele que assumisse o negócio. “Eu não entendia nada do setor, mas enxerguei ali uma oportunidade. Decidi assumir e trouxe minha família inteira para esse desafio”, lembra Dejalma.

Sem experiência no setor, o empresário aceitou o desafio e colocou toda a família para trabalhar junto.

A esposa, Janaína, assumiu as vendas e o administrativo; a filha, estudante de jornalismo e musicista, cuida das redes sociais; e o filho, estudante de engenharia, começou a atuar nas vendas e no relacionamento com parceiros. “Metade dos nossos clientes vem do Google e a outra metade de indicações. Cada um na família tem um papel importante para o crescimento da empresa”, conta.

A partir daí, o crescimento foi expressivo. Durante dois anos, a empresa faturava em média R$ 30 mil por mês. Com a entrada do filho no negócio, o faturamento subiu para R$ 150 mil mensais. A meta agora é alcançar R$ 200 mil até o fim de 2025.

Logística improvisada

Para esse crescimento é preciso investir também em tecnologia e equipamentos como serra ponte, ponte rolante e polidora para reduzir a dependência da mão de obra, um dos maiores desafios do setor.

Para impulsionar essa expansão, o Estímulo, fundo de impacto que auxilia empreendedores, apoiou a empresa com R$ 68,4 mil.

Recurso utilizado para a compra de um caminhão de pequeno porte, pois, até então, a logística era feita com uma Saveiro, onde as pedras eram transportadas de forma improvisada. “Esse caminhão vai trazer mais segurança e eficiência, além de abrir caminho para novos contratos”, afirma Dejalma.

Hoje, além da marmoraria, o empreendedor também presta serviços de administração de obras, contratando pessoal e cuidando das compras, com remuneração sobre os projetos. Mas o foco principal segue sendo a empresa familiar, que conquistou espaço no mercado pela dedicação, qualidade e presença digital.

“Demorei a entender como empreender de forma bem-sucedida, mas hoje sei que o caminho certo é unir propósito, família e inovação”, diz Dejalma.

A trajetória, que começou quase por acaso, hoje inspira uma vez que empreender de forma bem-sucedida, é o caminho que está transformando a Marmoraria Morandin.

Este conteúdo foi produzido pelo Fundo de Impacto Estímulo - que apoia pequenos empreendedores brasileiros com crédito facilitado, capacitação e conexões - em parceria com a EXAME. Para saber mais sobre o Estímulo visite o site do Fundo. Para ler todas reportagens anteriores publicadas, clique aqui.

Acompanhe tudo sobre:Estímulo

Mais de Negócios

A empresa por trás dos sofás da Mobly agora tem marcas próprias — e vai faturar R$ 120 milhões

Quais são as maiores farmácias do Nordeste? Veja quanto elas faturam

Eles criaram praticamente do zero um mercado milionário aos artistas de Goiás

A estratégia financeira que mudou o jogo: como a Nintendo fugiu da falência com este truque