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Eletrobras prevê vender ativos com mesmo trâmite usado pela Petrobras

Ativos envolvidos no plano são participações em 45 Sociedades de Propósito Específico (SPEs), a maior parte em negócios de geração eólica

Ativos que Eletrobras pretende ofertar nesse modelo são aqueles que não encontraram compradores em leilão realizado em setembro do ano passado (Nadia Sussman/Bloomberg)

Ativos que Eletrobras pretende ofertar nesse modelo são aqueles que não encontraram compradores em leilão realizado em setembro do ano passado (Nadia Sussman/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 14 de maio de 2019 às 17h13.

Última atualização em 14 de maio de 2019 às 17h13.

São Paulo — A estatal Eletrobras pretende promover novas vendas de ativos de geração e transmissão no segundo semestre, em processo que utilizará uma sistemática semelhante à adotada pela Petrobras em seus desinvestimentos, disse nesta terça-feira (14) o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr.

Em teleconferência com investidores, o executivo afirmou que os desinvestimentos deverão ser aprovados junto ao conselho de administração da Eletrobras ao final deste mês de maio, com expectativa de divulgação de detalhes sobre a operação ao mercado em junho.

Os ativos envolvidos no plano são participações da estatal em 45 Sociedades de Propósito Específico (SPEs), a maior parte delas em negócios de geração eólica.

"A ideia é que consigamos vender essas 45 SPEs que permanecem no segundo semestre deste ano, utilizando em grande medida preceitos e recomendações do decreto 9.188 (de 2017), utilizado pela Petrobras para suas vendas de participações", disse Ferreira.

O decreto, aplicável a estatais de economia mista, como Eletrobras e Petrobras, permite um regime especial de desinvestimento para as empresas, desde que os processos sigam uma determinada sistemática, com fases de consulta aos potenciais investidores e apresentação de propostas preliminares e firmes pelos interessados, entre outros passos.

Os ativos que a Eletrobras pretende ofertar nesse modelo são aqueles que não encontraram compradores em um leilão realizado em setembro do ano passado, no qual a estatal vendeu 11 lotes de ativos por R$ 1,29 bilhão. A intenção na ocasião era levantar até 3,1 bilhões de reais com 18 lotes de projetos.

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