Negócios

Embraer negocia reestruturação Chautauqua Airlines

Negociação quer evitar que a operadora aérea recorra à garantia financeira que a fabricante concedeu para o financiamento de uma frota


	Fábrica da Embraer
 (Germano Lüders/EXAME)

Fábrica da Embraer (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 07h58.

Rio de Janeiro - A Embraer negociará a reestruturação financeira da Chautauqua Airlines, controlada pela norte-americana Republic Aiways, para evitar que a operadora aérea recorra à garantia financeira que a fabricante concedeu para o financiamento de uma frota.

"Uma solução mutuamente aceitável reduzirá os custos financeiros da cliente e permitiria à Embraer distribuir os potenciais impactos de caixa ao longo de vários anos", afirmou a companhia de São José dos Campos em comunicado ao mercado divulgado no fim da noite de quinta-feira e após o conselho de administração ter autorizado as negociações.

A Chautauqua Airlines opera uma frota da família ERJ 145 que foram financiadas por meio de financiamentos diretos e arrendamentos operacionais. A Embraer afirma que forneceu garantias "com relação a determinadas aeronaves", mas não informa no comunicado os montantes garantidos.

"Apesar deste evento não recorrente, a Embraer, neste momento, não acredita que a potencial reestruturação comprometeria sua capacidade de alcançar as projeções de Ebit (lucro antes de juros e impostos) e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)", afirmou.

A fabricante prevê que a margem operacional encerrará o ano entre 9 e 9,5 por cento e que a margem Ebtida em 2012 será de 12,5 a 13,5 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoEmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaNegociaçõesSetor de transporte

Mais de Negócios

A bilionária rede de pequenas e médias farmácias que está de olho no Norte e Nordeste

Ele 'abrasileirou' o frango frito americano. Hoje, tem 100 lojas e fatura R$ 115 milhões

A estratégia da Temu para se blindar do tarifaço de Trump: abandonar importação direta da China

Ele vendia maionese por US$ 10 aos 62 anos. Três anos depois, vendeu o negócio por US$ 200 milhões