Negócios

Apresentado por SENIOR SISTEMAS

Sua empresa está pronta para a reforma tributária? Não dá mais para dizer “não sei”

Em 1º de janeiro, empresas entram na transição da reforma tributária. Veja um checklist do que precisa ser feito – rapidamente – para evitar riscos

Reforma tributária: empresas precisam se adequar para evitar riscos fiscais e operacionais. (Senior Sistemas/Divulgação)

Reforma tributária: empresas precisam se adequar para evitar riscos fiscais e operacionais. (Senior Sistemas/Divulgação)

EXAME Solutions
EXAME Solutions

EXAME Solutions

Publicado em 28 de novembro de 2025 às 17h00.

Responda rápido: sua empresa já está pronta para as mudanças que a reforma tributária vai trazer já em 1º de janeiro? Se a sua resposta for “não” — ou até mesmo um “não sei” — é melhor se apressar. Não dá mais para deixar para o mês que vem – nem para amanhã.

O momento é de contagem regressiva para a maior transformação que o sistema tributário do país já viveu — ou, pelo menos, deveria estar. Quem não estiver terá de lidar com riscos tributários e operacionais que podem custar caro.

O dia 1º de janeiro de 2026 é o marco zero da reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional em 2023. Será o início de uma transição que, ao final, resultará na substituição do PIS/Cofins pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do ICMS e do ISS pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

À primeira vista, as metas de 2026 parecem modestas — será um ano de testes do novo modelo. Mas as empresas já precisam estar preparadas para uma série de novas exigências.

“O maior risco, já nos primeiros dias de janeiro, é a paralisação do faturamento das empresas por emissão de notas fiscais que não contemplem as exigências técnicas”, afirma Valmir Hammes, head de produto ERP na Senior Sistemas e especialista em legislação tributária.

Neste momento, a Senior está promovendo ações com os clientes para que eles consigam emitir as primeiras notas fiscais atendendo às novas exigências ainda este ano – e não esperarem para ter surpresas desagradáveis em janeiro, caso alguma coisa ainda não esteja certa.

As consequências da falta de preparo podem ser dolorosas no médio e no longo prazo. Sem uma análise minuciosa da cadeia de fornecedores e do destino de seus produtos, a empresa pode acabar pagando mais impostos (aumentando a sua carga tributária), perder competitividade e se perder no novo conceito de crédito tributário e das suas compensações.

O desafio do regime duplo

A principal dificuldade é que, dentro de poucas semanas, as empresas estarão submetidas a um regime fiscal duplo. Em outras palavras, terão de adaptar seus sistemas fiscais e de ERP para operar, calcular e emitir documentos atendendo simultaneamente ao sistema atual — que será gradualmente extinto — e às novas regras.

A reforma tributária foi desenhada para simplificar e modernizar o recolhimento de tributos e reduzir a cumulatividade de impostos — substituindo um sistema dos mais complexos do mundo, no qual as empresas gastam cerca de 1.500 horas por ano com obrigações fiscais, segundo o Banco Mundial. Mas, por ora, nenhuma facilidade à vista. Ao contrário: a transição pode deixar tudo mais complexo.

Diante de riscos como esse, muitas empresas têm, nas próximas semanas, a última chance de fazer um checklist para não deixar passar nenhum detalhe do qual possam se arrepender depois. Segundo Hammes, neste início de transição as principais áreas da empresa precisarão se adaptar.

“De forma geral, é recomendável a criação de um comitê multidisciplinar de transição, envolvendo a área fiscal, de TI, o financeiro e o jurídico, com liderança e cronograma definidos”, afirma ele.

Tecnologia e planejamento para uma virada sem sustos

Desde a aprovação da reforma, a Senior Sistemas buscou se consolidar entre as principais fornecedoras de soluções para facilitar a transição, investindo em duas frentes.

A primeira foi mergulhar na reforma tributária para compreendê-la por completo. A empresa criou uma estrutura dedicada ao tema, ingressou no Projeto Piloto da Reforma Tributária — iniciativa conduzida pela Receita Federal em parceria com o Serpro — e passou a participar de grupos de trabalho do governo sobre temas estratégicos, como a padronização da Nota Fiscal eletrônica e o mecanismo de cobrança automática de impostos, previsto para 2027.

A segunda frente foi a tecnológica. O ERP da Senior foi estruturado para permitir atualizações contínuas e acelerar a adaptação às novas normas. A empresa também lançou a Calculadora da Reforma Tributária, que permite simular o impacto financeiro das mudanças em diferentes cenários, e integrou uma inteligência artificial generativa ao Simulador da Reforma, capaz de interpretar dados, propor insights e dar maior visibilidade ao impacto da reforma sobre os negócios. (Clique para acessar essas ferramentas.)

É um arsenal poderoso para enfrentar desafios que só estão começando. “Alguns dos pontos críticos dessa transição tributária são a complexidade operacional, a incerteza jurídica e o risco de impacto financeiro, como o aumento da carga tributária e o travamento das operações durante a implementação da nova legislação”, diz Hammes. “A adaptação exigirá capacitação aprofundada das equipes, reestruturação da área fiscal e monitoramento constante da conformidade e da regularidade dos fornecedores.”

ENTRA BOX

Acompanhe tudo sobre:branded-content

Mais de Negócios

Fenômeno editorial leva Direito Tributário Digital ao topo das vendas

Um ícone da COP

Tudo em um: TV da Samsung reúne jogos, karaokê e imagem 4K

Essa startup atingiu valor de mercado de US$ 2 bilhões com modelo de serviços personalizados