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Esqueça o óbvio: o plano de três etapas deste gestor para construir riqueza — sem seguir a média

Em novo livro, Jim Cramer propõe divisão estratégica de portfólio que combina fundos, ações e ativos de proteção

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 24 de outubro de 2025 às 14h31.

Última atualização em 24 de outubro de 2025 às 14h32.

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Jim Cramer, ex-gestor de finanças, quer romper com o tradicional.

Em seu novo livro “Como Ganhar Dinheiro em Qualquer Mercado”, o especialista em investimentos apresenta uma estratégia que desafia a ortodoxia do mercado financeiro e propõe uma abordagem “radical” para construir riqueza a longo prazo, baseada em três pilares: fundos de índice, ações individuais e ativos de proteção, como ouro e criptomoedas.

Enquanto a maior parte dos profissionais do setor recomenda uma carteira centrada exclusivamente em fundos de índice de baixo custo, Cramer acredita que isso é apenas parte da equação.

A proposta é dividir o portfólio de forma mais ousada, com ênfase em retorno, estratégia e proteção.

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Para profissionais e executivos das finanças corporativas, entender e aplicar esse modelo representa não apenas uma forma de crescimento pessoal, mas também uma vantagem estratégica. 

Aao dominar diferentes frentes do mercado financeiro, é possível atuar com mais inteligência nas decisões empresariais, aumentando o valor das companhias e fortalecendo a governança financeira. As informações foram retiradas da CNBC.

Fundos de índice: a âncora necessária no portfólio

Embora critique o que chama de “retornos medianos”, Cramer não descarta a importância dos fundos de índice. 

Para ele, cerca de 50% do portfólio deve estar alocado nesses fundos, que seguem benchmarks como o S&P 500 ou o Nasdaq 100.

Eles funcionariam como uma âncora para os investimentos mais arriscados, — oferecendo diversificação e mitigando perdas.

“Preciso te ancorar na diversificação como garantia contra a escolha errada de algumas ações”, afirma no livro.

Na prática das finanças corporativas, a lógica é semelhante. Fundos de índice representam segurança e estabilidade, e profissionais da área sabem que, para sustentar operações de alto risco, é preciso manter parte dos recursos em aplicações previsíveis.

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Além disso, compreender o funcionamento e o desempenho desses fundos é essencial para análise comparativa de performance em empresas listadas ou com capital aberto.

Ações individuais: onde nasce o crescimento

Cramer é direto: “Odeio a média”. A ideia de seguir apenas os índices o incomoda, e é por isso que a segunda parte da sua fórmula se baseia em ações individuais. 

Segundo ele, os investidores devem escolher cerca de cinco papéis, dividindo o valor aplicado com o dos fundos de índice (45/45).

A maior parte dessas ações deve ser de empresas sólidas, com histórico de crescimento sustentável, produtos inovadores e vantagens competitivas.

Para investidores mais jovens, Cramer sugere reservar uma ou duas posições para ativos mais especulativos, com alto potencial de retorno, mas também risco elevado.

“Você é jovem e tem a vida inteira para recuperar esse dinheiro”, justifica.

A análise fundamentalista aqui é indispensável. Cramer recomenda que os investidores acompanhem de perto o desempenho das empresas, especialmente por meio das teleconferências de resultados.

Ouro e bitcoin: proteção em tempos de incerteza

A terceira parte da estratégia proposta por Cramer é menos sobre retorno e mais sobre segurança.

Ele sugere que entre 5% e 10% do portfólio esteja alocado em ativos de proteção, como ouro ou bitcoin.

“Quero dizer algo que provavelmente terá um desempenho independente do mercado de ações”, escreve.

Segundo Cramer, esses ativos funcionam como um seguro contra colapsos do mercado, especialmente diante de eventos macroeconômicos como o aumento da dívida pública ou crises sistêmicas.

Profissionais de finanças devem entender profundamente os mecanismos de proteção disponíveis — desde contratos futuros até criptomoedas — para gerenciar riscos e garantir a resiliência financeira das operações.

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