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Esse gestor desafia conselho de Warren Buffett sobre estratégia de investimentos

Cramer defende fundos e ações e destaca visão estratégica nas finanças

Warren Buffett ( Taylor Hill/FilmMagic/Getty Images)

Warren Buffett ( Taylor Hill/FilmMagic/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 22 de outubro de 2025 às 15h49.

Última atualização em 22 de outubro de 2025 às 15h50.

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O ex-gestor de fundos, Jim Cramer, reacendeu um antigo debate no universo dos investimentos ao discordar parcialmente de uma das recomendações mais clássicas de Warren Buffett: a aposta exclusiva em fundos de índice como o S&P 500.

Buffett, presidente da Berkshire Hathaway, é defensor declarado dos fundos passivos de baixo custo, especialmente para investidores que não têm tempo ou conhecimento para analisar o mercado.

Segundo ele, essa abordagem oferece ampla diversificação, dilui riscos e, no longo prazo, tende a superar o desempenho da maioria dos fundos ativos.

“Na minha opinião, para a maioria das pessoas, a melhor coisa a fazer é possuir o fundo de índice S&P 500”, disse durante a reunião anual da Berkshire em 2021.

A visão de Cramer, no entanto, é diferente. No recém-lançado livro “Como Ganhar Dinheiro em Qualquer Mercado”, o analista sugere que metade da carteira seja composta por fundos de índice, enquanto a outra metade seja reservada a ações escolhidas individualmente, com base em análise e potencial de valorização.

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Para ele, aceitar apenas a média do mercado é uma escolha que limita o crescimento do investidor. “Você se orgulha de ser mediano em qualquer outra área da vida?”, questiona no livro. “Odeio a média, mesmo aceitando-a como um mal necessário em uma carteira diversificada.”

A provocação tem fundamento numérico. Enquanto o S&P 500 teve valorização acumulada de 11.916% desde 1982, as ações da própria Berkshire Hathaway, citadas por Cramer, subiram mais de 133.000% no mesmo período.

O exemplo ilustra o argumento de que a escolha certa pode gerar retornos exponenciais — e que estar atento a isso é uma vantagem estratégica. As informações foram retiradas da CNBC Make It.

O olhar das finanças corporativas

A divergência entre Buffett e Cramer não é apenas sobre perfis de investidor. Ela oferece um sinal claro para os profissionais que atuam (ou desejam atuar) em áreas como controladoria, tesouraria, planejamento financeiro e CFOs de empresas.

No centro da discussão está uma habilidade essencial, que é a capacidade de entender o impacto de cada decisão financeira e traçar estratégias com base em dados, riscos e retornos potenciais.

A escolha entre passividade e ação no mercado reflete diretamente nas estratégias financeiras corporativas.

Assim como um investidor individual pode optar por uma carteira 100% indexada ou mista, empresas também decidem entre seguir padrões do setor ou apostar em modelos inovadores, o que envolve risco, análise criteriosa e visão de longo prazo.

Para executivos financeiros, pensar além da média é o que diferencia um gestor eficiente de um líder transformador.

Ter domínio das ferramentas de análise, saber medir o retorno sobre o capital investido (ROI) e identificar oportunidades de crescimento com base em fundamentos são pilares do trabalho moderno de finanças corporativas.

Dominar finanças vai além dos números

O embate entre duas das vozes mais influentes do mercado reforça um ponto essencial para qualquer profissional que deseja evoluir na carreira que é dominar finanças corporativas não é apenas sobre interpretar planilhas, é sobre pensar como investidor, entender risco, retorno, eficiência de capital e tomar decisões que impactam o negócio como um todo.

Se Buffett representa a prudência e a consistência, Cramer encarna a ousadia e a busca por performance superior.

Na prática, ambos oferecem insights valiosos: um bom profissional de finanças deve ser capaz de combinar as duas visões, adaptando a estratégia à realidade e aos objetivos da empresa.

Essa competência é cada vez mais valorizada em empresas de todos os portes. Profissionais que sabem traduzir números em decisões, interpretar o mercado, modelar cenários e antecipar movimentos conquistam espaço nas áreas estratégicas e se posicionam como lideranças naturais em momentos de transformação.

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Diante desse cenário, surge a necessidade de formação contínua. O Pré-MBA em Finanças Corporativas da EXAME | Saint Paul é uma resposta direta a essa demanda do mercado.

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