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Esse negócio explorou um mercado ignorado e faturou US$ 760 mil logo no 1º ano

PrettyLitter, criada após uma experiência pessoal, foi vendida à Mars por valor estimado em até US$ 1 bilhão

 (Reprodução/LinkedIn)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 15h29.

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Uma perda pessoal dolorosa foi a motivação para que Daniel Rotman criasse uma solução que mudaria a indústria de cuidados para animais de estimação, e se transformaria em uma operação milionária.

A PrettyLitter, fundada em 2015, surgiu da ideia de transformar a caixa de areia dos gatos em um sistema de monitoramento de saúde. No primeiro ano, o negócio faturou US$ 760 mil e, em menos de cinco anos, foi adquirido pela gigante Mars, por um valor estimado entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão.

Criada a partir de um capital semente de US$ 1 milhão, a PrettyLitter alcançou rapidamente crescimento exponencial sem depender de grandes rodadas de investimento. A estratégia de Rotman sempre priorizou a sustentabilidade financeira, com controle de margem, custos operacionais enxutos e retorno direto do consumidor.

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Entre o segundo e o sétimo ano de operação, a empresa saltou de US$ 6,5 milhões para mais de US$ 350 milhões em faturamento anual, mantendo uma equipe com menos de 10 pessoas durante boa parte desse processo. As informações foram retiradas da Entrepreneur.

Finanças no centro: margem, escala e capital controlado

Diferentemente de muitas startups do setor pet ou healthtech, Rotman não seguiu o modelo agressivo de captação de recursos.

Seu histórico familiar, baseado em trabalho duro e negócios sustentáveis, influenciou a decisão de operar de forma lucrativa desde o início. O foco era no crescimento com alta margem bruta e baixo consumo de caixa.

O próprio fundador atuava em todas as frentes nos primeiros meses, do atendimento ao cliente à expedição dos pedidos. Seu apartamento virou centro de distribuição e, quando a operação extrapolou o espaço físico, ele migrou para um armazém.

No primeiro ano, o faturamento chegou a US$ 760 mil; no segundo, US$ 6,5 milhões; e no terceiro, US$ 16,5 milhões.

Esse modelo disciplinado de expansão chamou a atenção do mercado, mas Rotman manteve a política de terceirização até o momento certo para contratar.

Sua primeira funcionária foi uma diretora de atendimento, seguida por uma de marketing, mantendo o time enxuto e funcional. “Levantar rodadas de investimento enormes não estava no meu DNA”, declarou o fundador.

Capital de giro e crédito estratégico: o dilema do crescimento

Com o avanço do negócio e o crescimento da base de clientes, surgiram novos desafios financeiros.

O aumento do volume de pedidos exigia capital para antecipar compras de insumos e manter o estoque. Rotman chegou a considerar linhas de crédito ou um novo aporte, mas optou por um movimento estratégico de abrir conversas com a Mars, grupo com quem já mantinha contato há anos.

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O diálogo se transformou em uma negociação de aquisição. A Mars, gigante do setor de nutrição e saúde pet, não apenas comprou a PrettyLitter como também ofereceu um modelo de transição que manteve Rotman à frente da operação. 

Toda a equipe foi preservada e a aquisição foi mantida sob confidencialidade, mas estimativas públicas apontam o valor entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão.

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