(sakchai vongsasiripat/Getty Images)
Redatora
Publicado em 4 de junho de 2025 às 07h36.
Última atualização em 4 de junho de 2025 às 07h38.
Em 2012, enquanto ainda enfrentava emergências como bombeiro e paramédico em Ogden, Utah, Jeremy Barker deu início a uma ideia que se tornaria um empreendimento de mais de US$ 27 milhões em receita anual.
A Murphy Door, empresa especializada na fabricação de móveis “escondidos” — como portas de estantes secretas e camas embutidas — nasceu da tentativa de criar um home theater para seus filhos. As informações foram retiradas da Entrepreneur.
O que começou como uma solução doméstica criativa se transformou em uma operação empresarial robusta, com 102 funcionários e unidades de produção em Utah, Kentucky e, em breve, no Texas.
Barker manteve a atividade como um trabalho paralelo até 2016, quando a empresa atingiu US$ 5 milhões em receita anual. Só então ele se sentiu seguro para deixar o serviço público e receber seu primeiro salário como empreendedor.
A trajetória da Murphy Door ilustra com precisão o papel crítico das finanças corporativas no amadurecimento de um negócio nascente.
Nos primeiros anos, Barker enfrentou sérias dificuldades com o sistema bancário local e chegou a beirar a falência em duas ocasiões — uma aos 20 anos e outra aos 30.
Segundo ele, a falta de orientação financeira e apoio bancário travou os primeiros passos: “Os bancos são rápidos para dizer não, mas não explicam como chegar ao sim.”
Apesar dos obstáculos, Barker apostou no reinvestimento constante e no aconselhamento de mentores experientes — especialistas em operações, gestão de pessoas, sistemas empresariais e vendas.
Esse ecossistema de suporte foi essencial para a transição da Murphy Door de um produto de nicho para uma solução de armazenamento multifuncional com apelo de mercado amplo.
A virada definitiva veio com a digitalização da operação.
A Murphy Door deixou de ser apenas uma curiosidade arquitetônica e passou a integrar a lógica funcional de design e otimização de espaços residenciais — um setor com alta demanda nos EUA.
Dominar os fundamentos da saúde financeira deixou de ser tarefa exclusiva de contadores ou CFOs. Empreendedores de qualquer porte e setor precisam ter controle total sobre os números do negócio — e isso exige desenvolver hábitos como os apresentados.
Ciente disso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$ 37,00.