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EUA buscam acusações contra Huawei por roubo de sigilos comerciais

A Huawei enfrenta uma série de denúncias, incluindo uma na qual a empresa é acusada de apropriação indevida de tecnologia robótica

EUA-China: a empresa de tecnologia garante não ser uma ameaça à segurança nos EUA e que opera independentemente do governo da China (Tyrone Siu/Reuters)

EUA-China: a empresa de tecnologia garante não ser uma ameaça à segurança nos EUA e que opera independentemente do governo da China (Tyrone Siu/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 08h45.

Nova York - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos investiga e busca apresentar acusações contra a gigante da tecnologia chinesa Huawei por um suposto roubo de segredos comerciais de americanos, afirmou nesta quarta-feira o jornal nova-iorquino "Wall Street Journal".

A publicação, que cita como fonte "pessoas conhecedoras do assunto", diz que um dos sistemas afetados por este roubo seria o utilizado pela empresa de telecomunicações T-Mobile para testar os seus smartphones.

A investigação da Procuradoria dos EUA é resultado, em parte, de uma série de denúncias contra a Huawei, incluindo uma na qual um júri de Seattle declarou a empresa chinesa culpada por apropriação indevida de tecnologia robótica de um dos centros da T-Mobile.

As investigações estão em uma fase avançada e podem acarretar a apresentação de uma acusação formal em breve, afirma o "Wall Street Journal". Tanto o Departamento de Justiça como a Huawei se negaram a reagir à informação do jornal financeiro.

A empresa chinesa, que é a fabricante maior do mundo de equipamentos de telecomunicações e a segunda de smartphones, enfrenta tentativas do governo americano de incluí-la energicamente nas acusações de roubo de propriedade intelectual por parte de empresas da China.

Huawei foi alvo de constante análise por parte do governo dos EUA, que na prática proibiu a companhia de instalar seus equipamentos de telecomunicação em grandes redes americanas por temer que pudessem ser utilizados para espionar americanos.

A gigante da tecnologia garante não ser uma ameaça à segurança nos EUA e que opera independentemente do governo da China.

A investigação ocorre após o Canadá ter detido em dezembro a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, a pedido das autoridades americanas, que a acusam de fraude para violar as sanções comerciais impostas pelos EUA ao Irã.

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