Negócios

Ex-presidente da Caixa depõe em CPMI da JBS

Jorge Hereda, que comandou a estatal de 2011 a 2015, será questionado sobre o porquê da empresa pública ter adquirido 4,92% das ações da JBS

JBS (Ueslei Marcelino/Reuters)

JBS (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2017 às 11h27.

Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS começou a ouvir, na manhã desta quarta-feira, 25, o depoimento do ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Hereda, que comandou a estatal de 2011 a 2015.

Na CPMI, Hereda será questionado, principalmente, sobre o porquê da empresa pública ter adquirido 4,92% das ações da JBS.

A Caixa passou a ser acionista da companhia dos irmãos Batista em janeiro de 2013, quando adquiriu 10,07% de participação na JBS. De 2014 para cá, o banco público reduziu sua posição no grupo, mas continua sendo um dos principais acionistas da empresa.

No último mês de maio, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que as empresas do grupo J&F - holding controladora da JBS - receberam cerca de R$ 15,5 bilhões em empréstimos e aportes de capital feitos pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mediante pagamento de propina a políticos, segundo delatores da empresa.

De acordo com o empresário Joesley Batista, os repasses ilícitos tinham como destinatários o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB), o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (PT) e o atual ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira (PRB).

Acompanhe tudo sobre:JBSCrise políticaDelação premiada

Mais de Negócios

Como o supermercado carioca Guanabara se tornou um império de R$ 6 bilhões com preço baixo

Eles apostaram US$ 1 milhão e hoje faturam US$ 550 mil por ano com cinema antigo

De olho na próxima geração de líderes, Saint Paul lança graduação inédita em Administração

Com nova experiência, Smiles dobra oferta de hotéis que rendem milhas