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Exportações de carne suína à Ucrânia serão retomadas

A importação de carne brasileira pela Ucrânia estava embargada desde março


	Açougueiro corta pedaço de carne: por meio de nota, o presidente da Coopercentral Aurora Alimentos (empresa associada ao Sindicarne) Mário Lanznaster, informou ter fechado a venda de pernil, paleta, carré e sobrepaleta.
 (Justin Sullivan/Getty Images)

Açougueiro corta pedaço de carne: por meio de nota, o presidente da Coopercentral Aurora Alimentos (empresa associada ao Sindicarne) Mário Lanznaster, informou ter fechado a venda de pernil, paleta, carré e sobrepaleta. (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 13h23.

Brasília – Com a decisão da Ucrânia de retomar a importação de carne suína do Brasil, os embarques brasileiros do produto congelado já começam na próxima segunda-feira (1º), informou o Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne). A entidade comunicou que vários negócios foram fechados por agroindústrias brasileiras.

O presidente da entidade, Clever Pirola Ávila, destacou que a suspensão do embargo da Ucrânia às carnes brasileiras é uma vitória para o setor. “Muito positiva, essa retomada comercial. Mais uma barreira não comercial que foi superada. Só precisávamos da suspensão para retomarmos os negócios”. Segundo ele, a expectativa do segmento é que a comercialização seja regularizada até o final deste ano.

Por meio de nota, o presidente da Coopercentral Aurora Alimentos (empresa associada ao Sindicarne) Mário Lanznaster, informou ter fechado a venda de pernil, paleta, carré e sobrepaleta. “O país comprador está disposto a adquirir tudo o que a indústria puder fornecer, porque precisa refazer os estoques para enfrentar o rigoroso inverno do Leste Europeu”, disse.

A importação de carne brasileira pela Ucrânia estava embargada desde março. A suspensão do bloqueio ocorreu na semana passada. Na época, o governo ucraniano alegou que foi detectada a presença da bactéria listéria (Listeria monocytogenes) em diversos contêineres enviados pelo Brasil.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) comprovou que não ocorreu a contaminação. Em nota, o Sindicarne destacou que, antes da restrição do produto brasileiro, os embarques para a Ucrânia chegavam a 12 mil toneladas por mês.

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