Dayu Dara Permata, fundadora e CEO da plataforma imobiliária Pinhome (Fonte: LinkedIn | Reprodução)
Redatora
Publicado em 23 de setembro de 2025 às 15h05.
Construir uma startup de sucesso quase nunca é um caminho linear. Para Dayu Dara Permata, fundadora e CEO da plataforma imobiliária Pinhome, na Indonésia, o início foi no improviso, em que ela transformou a própria garagem em escritório e usou US$ 150 mil das suas economias para financiar a ideia.
Cinco anos depois, a empresa já levantou mais de US$ 75 milhões e atende 3,5 milhões de usuários mensais. A jornada, segundo ela, só foi possível porque fracasso e estratégia financeira caminharam lado a lado. As informações foram retiradas de CNBC Make It.
Antes de atrair investidores de peso, Permata apostou em modelo em que o próprio fundador sustenta financeiramente a empresa. Essa decisão foi estratégica: ao usar recursos próprios, ela garantiu independência para testar modelos de negócio sem pressões externas.
Esse período de validação foi essencial para entender a fragmentação do mercado imobiliário indonésio. Só depois das primeiras provas de conceito é que a Pinhome abriu espaço para rodadas de investimento, transformando a disciplina financeira inicial em credibilidade diante de fundos e parceiros.
Nos primeiros meses, a startup testou diferentes modelos, como financiamento coletivo para imóveis e gestão de propriedades. Muitos não vingaram. Cada tentativa, no entanto, trouxe ajustes financeiros importantes, do controle de custos à adaptação de fluxos de receita.
Esse aprendizado constante mostrou-se decisivo para a maturidade do negócio. Saber alocar capital de forma eficiente foi o que sustentou a empresa até que encontrasse a proposta que realmente escalaria.
A Pinhome cresceu rapidamente, impulsionada por rodadas de investimento que já somam mais de US$ 75 milhões. Ao abrir parte do capital, Permata e seu cofundador Ahmed Aljunied conseguiram não apenas escalar tecnologia e operação, mas também consolidar a confiança do mercado.
A trajetória da Pinhome exemplifica como disciplina financeira estratégica permite que startups naveguem por múltiplas iterações sem comprometer a viabilidade do negócio, transformando falhas rápidas em aprendizados valiosos.
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