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Fiat Chrysler retira proposta de fusão com a Renault

Fiat disse que continua "firmemente convencida" da racionalidade da proposta; França pediu mais prazo, o que levou empresa a retirar proposta

FIAT E RENAULT: nova montadora teria ações listadas nas Bolsas de Nova York, Milão e Paris (Eric Gaillard/File Photo/Reuters)

FIAT E RENAULT: nova montadora teria ações listadas nas Bolsas de Nova York, Milão e Paris (Eric Gaillard/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2019 às 20h27.

Última atualização em 5 de junho de 2019 às 20h37.

Paris - A Fiat Chrysler retirou nesta quarta-feira (5) uma proposta de fusão com a Renault, após a Nissan, parceira da montadora francesa, recusar-se a apoiar a ideia. A Fiat disse que continua "firmemente convencida" da racionalidade da proposta, mas que "as condições políticas na França não existem atualmente" para que a ideia seja bem-sucedida.

Os dois representantes da Nissan no conselho da Renault não davam seu aval para o negócio, enquanto outros integrantes preparavam-se para votar a favor da fusão de US$ 40 bilhões, de acordo com fontes ligadas ao assunto. As abstenções planejadas geravam dúvidas sobre o compromisso da Nissan em preservar a aliança, caso a fusão siga adiante, complementaram elas.

O governo da França disse na quarta-feira que não aprovaria a proposta de fusão com a Fiat Chrysler caso a Nissan não garantisse que a aliança de décadas com a Renault seguiria em vigor. O Estado francês pediu mais prazo para a votação sobre o tema, o que levou a Fiat a retirar sua proposta, disseram as pessoas.

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