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Frappuccino proteico? Starbucks testa bebidas com 15 gramas de proteína de olho na geração saúde

Com mais de 40.000 lojas, gigante do café busca se reinventar para reconquistar clientes e se adaptar às mudanças no mercado

Starbucks: gigante do café testa produtos proteicos (Joshua Trujillo/Starbucks/Divulgação)

Starbucks: gigante do café testa produtos proteicos (Joshua Trujillo/Starbucks/Divulgação)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 11 de junho de 2025 às 06h00.

A Starbucks está de olho nos consumidores preocupados com saúde e bem-estar. A gigante do café está testando bebidas com 15 gramas de proteína e sem açúcar, como parte de uma reestruturação mais ampla de seu cardápio. A iniciativa inclui a redução de itens no menu, testes de produtos e mudanças operacionais, tudo isso após uma sequência de quedas nas vendas.

O teste inclui um latte de baunilha sem açúcar coberto com espuma fria de banana proteica e um frappuccino com açúcar mascavo. As bebidas terão ao menos 15 gramas de proteína, provenientes de um pó proteico que os clientes poderão adicionar a qualquer sabor de espuma fria, sem a adição de açúcar.

Com os produtos mais saudáveis e a redução do cardápio, a Starbucks busca reforçar seu posicionamento no mercado de bem-estar e diversificar sua base de clientes. O mercado global de bem-estar movimentou US$ 6,3 trilhões em 2023 – cerca de quatro vezes o tamanho da indústria farmacêutica, segundo o Global Wellness Institute (GWI).

Aposta nas novas tendências do mercado

A Starbucks não é a única a investir nesse segmento. Redes concorrentes, como a Dutch Bros, têm apostado fortemente em bebidas proteicas, conquistando principalmente a Geração Z.

Segundo a Bloomberg, a Starbucks também está testando uma linha de produtos assados nas lojas, como pães e doces. O objetivo é oferecer aos consumidores itens mais frescos, preparados no local, ao invés de produtos pré-cozidos, apenas aquecidos em loja como ocorre atualmente.

Com mais de 40.000 lojas espalhadas pelo mundo, principalmente nos Estados Unidos e na China, a Starbucks enfrenta um desafio crescente: o aumento dos preços e os longos tempos de espera têm levado à redução do número de clientes. Após três trimestres consecutivos de queda nas vendas e diante de uma ampla gama de opções de personalização, a rede comandada por Brian Niccol busca formas de se reinventar para reverter esse cenário.

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