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GE planeja cortar 4.500 empregos na Europa, diz fonte

Os cortes, que estão ligados a empresas que a GE comprou da francesa Alstom em 2015, afetarão funcionários na Suíça, Alemanha e Reino Unido

GE: um anúncio oficial está previsto para esta quinta-feira (Divulgação/Divulgação)

GE: um anúncio oficial está previsto para esta quinta-feira (Divulgação/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 6 de dezembro de 2017 às 17h41.

A General Electric planeja cortar 4.500 empregos na Europa, à medida que o conglomerado industrial norte-americano reduz o tamanho da problemática unidade de geração de energia, disse uma fonte de sindicato.

Os cortes, que estão ligados a empresas que a GE comprou da francesa Alstom em 2015, afetarão funcionários na Suíça, Alemanha e Reino Unido, disse o jornal francês Les Echos, que foi o primeiro a noticiar o assunto na terça-feira.

A fonte sindical confirmou à Reuters nesta quarta-feira o total de demissões, dizendo que um anúncio oficial estava previsto para esta quinta-feira.

A GE não confirmou os números, mas afirmou que estava "revisando suas operações para garantir que o negócio esteja melhor posicionado para responder às nossas realidades de mercado e para o sucesso a longo prazo".

A empresa apresentou uma proposta ao organismo europeu que representa os funcionários herdados da Alstom, acrescentou.

No mês passado, o presidente-executivo da General Electric, John Flannery, delineou planos para reduzir o tamanho do negócio de energia da GE, respondendo à queda acentuada na demanda por equipamentos de energia de combustível fóssil.

A GE não especificou quantos empregos seriam cortados ou e os locais em que os cortes seriam feitos.

As demissões relatadas fazem parte do plano da GE Power para integrar as operações de conexões energéticas e os negócios de energia da GE, buscando economizar 1 bilhão de dólares em custos no próximo ano e outros 500 milhões de dólares em 2019, disse o analista de William Blair, Nicholas Heymann.

A GE pretende reduzir os custos indiretos em 1 bilhão de dólares neste ano e em 2 bilhões de dólares em 2018, enquanto Flannery, que assumiu o cargo em agosto, se prepara para reorientar o conglomerado de 125 anos em direção aos setores de aviação, saúde e energia.

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