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Gerdau ainda vê espaço para fusões e aquisições de siderúrgicas no Brasil

Companhia é uma das cotadas para comprar uma fatia da Usiminas

André Gerdau: consolidação do setor prossegue, mas silêncio sobre o que interessa (Kiko Ferrite/EXAME)

André Gerdau: consolidação do setor prossegue, mas silêncio sobre o que interessa (Kiko Ferrite/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 15h35.

São Paulo – A Gerdau ainda acredita que há espaço para fusões e aquisições de siderúrgicas no Brasil e no mundo. A declaração foi dada pelo presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter, segundo a agência Bloomberg.

O empresário não quis, no entanto, comentar os rumores de que a Gerdau pode fazer uma oferta para comprar os 26% de ações ordinárias da Usiminas em poder da Camargo Corrêa e da Votorantim.

Bola da vez

O bloco de ações é cobiçado pela CSN, do empresário Benjamin Steinbruch. Há meses, a CSN vem comprando papéis da Usiminas na Bovespa – a ponto de já ter 11,29%. Na semana passada, circularam informações de que Steinbruch teria procurado a Votorantim e a Camargo Corrêa para oferecer até 5 bilhões de reais pela sua fatia na siderúrgica mineria.

O movimento teria desagradado a Nippon Steel, hoje a maior acionista individual da Usiminas, com 27,8% de participação. Os japoneses teriam, então, procurado a Gerdau para um eventual acordo que pusesse fim às ambições de Steinbruch de avançar sobre a Usiminas.

Segundo o World Steel, a associação que representa o setor internacionalmente, a Gerdau encerrou 2010 como a décima maior siderúrgica do mundo, com uma produção de 18,7 milhões de toneladas de aço bruto. Já a Usiminas é a 30ª maior, com 7,3 milhões de toneladas; a CSN surge em 37º, com 5,5 milhões.

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