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Google usará energia renovável em operações no mundo todo em 2017

A companhia espera que a compra de energia eólica e solar será suficiente para atender aos centros de processamento de dados e escritórios da empresa

Google: o grupo de tecnologia agora focará em assinar mais acordos nas regiões que concentram seus centros de processamento de dados (Justin Sullivan/Getty Images)

Google: o grupo de tecnologia agora focará em assinar mais acordos nas regiões que concentram seus centros de processamento de dados (Justin Sullivan/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 18h43.

São Paulo - O Google, da Alphabet, está a caminho de contratar energia renovável suficiente para suprir todo seu consumo global de eletricidade no próximo ano, informou a empresa nesta terça-feira.

A companhia espera que a compra de energia eólica e solar será suficiente para atender aos centros de processamento de dados e escritórios da empresa em todo o mundo em 2017.

O Google estipulou uma meta global porque as empresas muito freqüentemente não podem especificar quais tipos de instalações de energia abastecem suas unidades.

Além disso, energias renováveis não estão disponíveis em alguns importantes mercados em que a companhia opera, particularmente na Ásia.

O grupo de tecnologia agora focará em assinar mais acordos nas regiões que concentram seus centros de processamento de dados e outras operações significativas, de acordo com Gary Demasi, diretor de energia e infraestrutura global do Google.

"Temos que acompanhar o crescimento, mas também precisamos evoluir para além deste marco importante para o Google, de modo a sermos capazes de desenvolver projetos de energia renovável em cada mercado em que operamos", afirmou.

O Google assinou o primeiro contrato de energia renovável de longo prazo em 2010 e, desde então, fechou outros 19 acordos similares, disse Demasi.

O foco em energias renováveis também pode ajudar os esforços da empresa para expandir os negócios de computação em nuvem, num momento em que alguns clientes em potencial parecem estar levar a sério o impacto ambiental de grandes centrais de dados.

Embora o anúncio nesta terça-feira contemple apenas o Google, a empresa responde pela maior parte do consumo de energia da Alphabet, disse Demasi.

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