Jake Loosararian, engenheiro elétrico e CEO da Gecko Robotics (Fonte: LinkedIn | Reprodução)
Redatora
Publicado em 18 de julho de 2025 às 17h16.
Última atualização em 18 de julho de 2025 às 18h23.
Jake Loosararian, engenheiro elétrico e CEO da Gecko Robotics, transformou um projeto universitário em um negócio bilionário.
Hoje, atende empresas de energia, petróleo e até a Marinha dos EUA. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
Em 2012, ainda como estudante no Grove City College, na Pensilvânia, Jake Loosararian e colegas desenvolveram um robô de 18 kg capaz de escalar as paredes de caldeiras e usinas para identificar corrosão e rachaduras.
O protótipo usava escâneres ultrassônicos e conseguiu, já nos primeiros testes, economizar milhões de dólares em manutenção para uma usina local.
Loosararian enxergou ali um negócio escalável. Ao se formar, em 2013, ignorou conselhos de professores e familiares e apostou tudo na ideia. A decisão o levou a três anos de incerteza, instabilidade financeira e jornadas de mais de 100 horas semanais.
Foi um período em que dormia em sofás de amigos e consertava os robôs manualmente dentro de caldeiras industriais. Ainda assim, recusou uma oferta de US$ 500 mil para vender a empresa, em 2015. Ele acreditava que resolver um problema real, com clientes reais, era mais valioso do que um retorno imediato.
A mais recente rodada de investimentos, anunciada em junho de 2025 e liderada pela Cox Enterprises, captou US$ 125 milhões e dobrou o valuation da Gecko para US$ 1,25 bilhão, apenas seis meses após a última avaliação de US$ 633 milhões.
Em termos de finanças corporativas, trata-se de um crescimento exponencial em valor de mercado, baseado não apenas em receita ou lucro, mas na capacidade de escalar, inovar e atender setores críticos da economia global.
Esse tipo de valorização exige uma gestão profissional, com foco em governança, escalabilidade, proteção de propriedade intelectual e crescimento sustentável — elementos fundamentais na jornada de qualquer startup que almeje o status de unicórnio.
A história de Schweber representa uma tendência nas finanças corporativas: usar capital alavancado para adquirir negócios rentáveis e assumir posição de liderança imediata. Exige conhecimento financeiro, perfil empreendedor e muita resiliência. Mas o retorno financeiro e pessoal pode ser transformador.
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