Negócios

Hong Kong investiga UBS por manipulação de juros

Ontem, banco concordou em pagar quase US$ 1,5 bilhão para órgãos reguladores de três países para encerrar acusações sobre manipulação de taxas de juros na Europa


	UBS: Ásia começa investigação sobre manipulação de taxas de juros
 (Michael Buholzer/Reuters)

UBS: Ásia começa investigação sobre manipulação de taxas de juros (Michael Buholzer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 12h08.

Hong Kong - O UBS é alvo de investigação na Ásia após o órgão regulador bancário de Hong Kong começar a investigar o banco suíço por possível manipulação das taxas de juros referenciais locais. A investigação da Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA, na sigla em inglês) surge apenas um dia depois de o UBS concordar em pagar quase US$ 1,5 bilhão para órgãos reguladores de três países para encerrar acusações sobre manipulação de taxas de juros na Europa.

O HKMA afirmou em comunicado que recebeu informações de reguladores estrangeiros sobre uma possível má conduta do UBS envolvendo as informações apresentadas pelo banco sobre taxas de juros asiáticas. O regulador de Hong Kong vai trabalhar com órgãos de outros países para reunir evidências e vai estudar mais ações, dependendo dos resultados da investigação.

Na quarta-feira, o UBS também foi acusado de tentar manipular a versão em iene da taxa de juros interbancária Libor e promotores alegam que um ex-operador de derivativos do UBS em Tóquio atuou como líder do grupo. Os reguladores dizem que a extensão da colaboração entre funcionários do UBS e corretores externos sugere que os bancos podem ter tido sucesso nas tentativas de manipular a Libor. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasMetrópoles globaisFraudesEmpresas suíçasHong KongUBSbancos-de-investimento

Mais de Negócios

25 franquias baratas a partir de R$ 4.990 para fazer renda extra

Ele morou no Japão e nos EUA, mas escolheu o Brasil para ter uma startup de IA

Electrolux investe R$ 700 mi em nova fábrica no Brasil. E não teme tarifaço: 'Não vão nos impactar'

A fintech de R$ 1 bilhão que ajuda qualquer pessoa com R$ 500 a investir