Negócios

Hyundai não defende participação na Europa a qualquer custo

A montadora, que possui atualmente uma fatia de 3,5% do mercado europeu, procurará se expandir no continente, mas com cautela


	Logo da Hyundai próximo de um Sonata: a partir de 2014, 90% dos carros da montadora colocados à venda na Europa terão sido fabricados na região, planeja a empresa
 (Lee Jae-Won/Reuters)

Logo da Hyundai próximo de um Sonata: a partir de 2014, 90% dos carros da montadora colocados à venda na Europa terão sido fabricados na região, planeja a empresa (Lee Jae-Won/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 06h44.

Frankfurt - A montadora sul-coreana Hyundai procurará se expandir na Europa, mas não buscará manter sua participação de mercado a todo custo, afirmou Allan Rushforth, vice-presidente de operações da Hyundai Motor Europe, nesta terça-feira.

A montadora, que tem unidades de produção e desenvolvimento na Alemanha, República Tcheca e Turquia, possui atualmente uma fatia de 3,5 por cento do mercado europeu.

"Nosso principal objetivo é continuar melhorando a qualidade das nossas operações, mesmo que isso signifique que não sejamos capazes de sustentar a nossa participação de mercado", disse Rushforth em uma coletiva de imprensa, nos arredores de Frankfurt.

A abordagem cautelosa da Hyundai em sua expansão europeia vem à tona poucos dias depois da rival General Motors, dos Estados Unidos, ter anunciado que vai abandonar a marca Chevrolet na Europa até o final de 2015.

A Hyundai espera crescer em linha com a previsão de recuperação de 3 por cento para o próximo ano, disse Rushforth, acrescentando que a empresa lançará 22 novos produtos nos próximos quatro anos, muitos dos quais são destinados ao segmento compacto.

A partir de 2014, 90 por cento dos carros da montadora colocados à venda na Europa terão sido fabricados na região, e cerca de 70 por cento dos componentes terão sido produzidos no continente.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEuropaAutoindústriaMontadorasHyundaiEmpresas coreanasIndústria

Mais de Negócios

O executivo que trocou a estabilidade por uma empresa pequena — e fez ela crescer 2.233%

O bilionário do SharkTank que responde mil e-mails assim que acorda e leva a filha para a escola

Como a Stihl enfrenta tarifas nos EUA, concorrência chinesa e a transição para baterias

Mulher de 41 anos abriu negócio que rende US$ 600 mil por ano: 'É a melhor forma de ganhar dinheiro'