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IA muda funções, mas Walmart não planeja cortes: veja a estratégia do gigante do varejo

Empresa cria cargos inéditos ligados à inteligência artificial e aposta em requalificação para preservar empregos

Companhia mapeia funções que vão crescer ou desaparecer e investe em treinamentos para enfrentar a transformação digital (Getty Images). (Getty Images)

Companhia mapeia funções que vão crescer ou desaparecer e investe em treinamentos para enfrentar a transformação digital (Getty Images). (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 1 de outubro de 2025 às 10h13.

O Walmart anunciou que pretende manter seu quadro global de aproximadamente 2,1 milhões de funcionários nos próximos três anos, mesmo com a adoção acelerada da inteligência artificial (IA). A decisão foi comunicada pelo CEO Doug McMillon durante uma conferência sobre mercado de trabalho, segundo o Wall Street Journal.

McMillon afirmou que a IA “vai mudar literalmente todos os empregos”, mas destacou que o objetivo da empresa é garantir que “todos consigam chegar ao outro lado” da transformação tecnológica. A companhia já utiliza chatbots para clientes, fornecedores e lojistas e criou cargos como o de “desenvolvedor de agentes”, responsável por construir ferramentas de IA para automatizar fluxos de trabalho.

Segundo a diretora de pessoas do Walmart, Donna Morris, alguns postos serão eliminados, mas outros surgirão. A empresa acompanha de perto a evolução dos tipos de empregos para decidir quais áreas exigirão mais treinamentos e realocação.

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A postura do Walmart contrasta com a de outras grandes companhias. A Accenture anunciou cortes ligados à automação por IA e sinalizou mais desligamentos. A Salesforce eliminou 4 mil vagas de suporte ao cliente em razão de ganhos de eficiência. Já o CEO da Anthropic, Dario Amodei, afirmou que a tecnologia pode eliminar até metade dos cargos de nível inicial em escritórios nos próximos cinco anos, elevando o desemprego a até 20%.

Apesar da pressão por automação, McMillon afirmou que a interação humana seguirá no centro do modelo do Walmart. Em janeiro, a varejista fechou contrato de US$ 520 milhões com a Symbotic para implantar robôs com IA em processos de logística e retirada em loja. Mesmo assim, o CEO reforçou: “enquanto atendermos pessoas, colocaremos pessoas na frente de pessoas”.

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