(Reprodução/Redes sociais)
Redator
Publicado em 10 de junho de 2025 às 18h50.
Última atualização em 10 de junho de 2025 às 18h57.
Em 2011, o designer e empreendedor Wesley Ng passou pelo seu feed no Instagram e percebeu um comportamento que, na época, ganhava força: usuários tirando selfies no espelho com seus celulares.
Naquele instante, surgiu a ideia que daria origem à Casetify — uma marca de capinhas de celular personalizáveis que se tornaria um império global da personalização digital.
A estratégia era simples, mas poderosa: permitir que as próprias fotos tiradas pelos usuários se transformassem em capas únicas, criadas sob medida para seus aparelhos. O lançamento aconteceu junto com a criação do perfil da marca no Instagram, um movimento que antecipou o potencial do marketing de influência.
Ng começou a entrar em contato com usuários com muitos seguidores, oferecendo transformar as fotos deles em capinhas exclusivas. Em troca, bastava que compartilhassem os resultados nas redes sociais.
Era o início do que hoje chamamos de estratégia de influência, uma prática comum entre marcas com orçamentos enxutos, mas que, naquele momento, posicionava a Casetify na vanguarda do marketing digital.
“Se conseguirmos fazer essas pessoas comprarem nossos produtos e elas gostarem, provavelmente vão compartilhar com seus seguidores”, afirmou o fundador à CNBC Make It.
Segundo ele, o uso de influenciadores não era só um teste — era o núcleo da estratégia desde o primeiro dia. E funcionou. A marca viralizou.
Com esse modelo, a Casetify escalou. Vendeu mais de 15 milhões de capinhas e, apenas em 2022, bateu US$ 300 milhões em receita. Em pouco mais de uma década, deixou de ser um projeto digital embrionário para se tornar uma marca global, com parcerias de peso com artistas como Drake, Olivia Rodrigo e marcas como Disney, NASA e Saint Laurent.
Além disso, celebridades como Kylie Jenner ajudaram a elevar o valor da marca ao público jovem, digitalmente engajado e sensível à estética. O apelo visual, aliado à personalização e à presença nas redes, construiu uma base sólida de fãs — e consumidores.
A expertise de Wesley Ng em spotting de tendências seguiu como norte estratégico. Para se manter relevante num mercado hoje saturado de acessórios mobile, a Casetify tem apostado novamente na leitura apurada das redes. Exemplo disso é a coleção “As Seen on TikTok”, criada para capturar exatamente aquilo que está em alta na plataforma de vídeos curtos. O objetivo é claro: estar onde nascem os novos desejos do consumidor.
Em tempos de e-commerce e consumidores cada vez mais conectados às redes, saber desenvolver uma estratégia bem estruturada pode ser a diferença entre uma marca que apenas vende e outra que conquista seus consumidores — gerando fidelização e recorrência.
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