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Investidores avançam em negociação para comprar Weinstein Company

Consórcio de investidores, liderado por Maria Contreras-Sweet, submeteu uma segunda oferta para comprar todos os ativos da sociedade

Harvey Weinstein: grupo de investidores teria se comprometido a conservar a maioria dos funcionários da empresa (Carlo Allegri/Reuters)

Harvey Weinstein: grupo de investidores teria se comprometido a conservar a maioria dos funcionários da empresa (Carlo Allegri/Reuters)

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AFP

Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 15h34.

Um grupo de investidores dirigido por uma ex-funcionária do governo Obama está em negociações avançadas para comprar a The Weinstein Company, produtora de cinema criada por Harvey Weinstein e seu irmão Bob, disse nesta terça-feira (23) à AFP uma fonte próxima à negociação.

O consórcio, liderado por Maria Contreras-Sweet, uma imigrante mexicana que chefiou a agência federal para pequenas e médias empresas no segundo mandato de Barack Obama (2014-2017), submeteu uma segunda oferta para comprar todos os ativos da sociedade, disse a fonte.

"Fizeram uma oferta para adquirir todos os ativos com a intenção de excluir outras propostas", disse a fonte, que pediu anonimato.

Segundo o site Deadline, o grupo de investidores teria proposto a criação de um fundo de indenização das vítimas.

O grupo de investidores também teria se comprometido a conservar a maioria dos funcionários da empresa, segundo o site especializado.

A oferta seria de aproximadamente 500 milhões de dólares, segundo o Deadline. Dessa quantia, 275 milhões se destinariam à compra, e o restante seriam direcionado para pagamento de dívidas e um aumento de capital. O acordo pode ser concluído em um prazo de sete a 10 dias.

Caso o acordo seja concluído, o consórcio ganharia uma dezena de outros compradores potenciais, sobretudo o grupo do Catar beIN, a empresa Lionsgate e um grupo de investidores essencialmente feminino agrupado na produtora Killer Content.

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