Negócios

Itaú esclarece que busca da PF foi por documentos do BankBoston

Banco foi alvo da Polícia Federal em nova fase da operação Zelotes

Itaú: banco negou relações com a investigação da PF (Dado Galdieri/Bloomberg)

Itaú: banco negou relações com a investigação da PF (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de dezembro de 2016 às 10h36.

São Paulo - O Itaú Unibanco divulgou esclarecimento sobre a investigação da 8ª fase da Operação Zelotes, deflagrada nesta quinta-feira, 1º de dezembro.

Segundo a nota, a Polícia Federal fez diligência nas dependências do Itaú Unibanco e o objeto da operação foi a busca de documentos relativos a processos tributários do BankBoston.

"O Itaú Unibanco esclarece que em 2006 o Itaú adquiriu, do Bank of America, as operações do BankBoston no Brasil. O contrato de aquisição não abrangeu a transferência, para o Itaú, dos processos tributários do BankBoston. Esses processos continuaram de inteira responsabilidade do Bank of America. O Bank of America é, assim, o único responsável pela condução desses processos. O Itaú não tem qualquer ingerência em tal condução, inclusive no que se refere a eventual contratação de escritórios ou consultores", esclareceu o banco, na nota enviada à imprensa.

A operação apura esquemas de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que avalia recursos de grandes contribuintes em débito com a Receita Federal.

Na 8ª fase deflagrada nesta quinta, cerca de cem policiais federais estão cumprindo 34 mandados judiciais, sendo 21 de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Conforme a Polícia Federal, houve sucesso na manipulação de processos administrativos fiscais em ao menos três ocasiões.

Acompanhe tudo sobre:ItaúOperação Zelotes

Mais de Negócios

SumUp capta R$ 850 milhões para enfrentar crise de crédito nas PMEs

Alumínio sem carbono chega às embalagens da Unilever

Mercado Livre será parceiro do YouTube Shopping em nova fase no Brasil

Ela abriu um negócio no pós-parto e faturou US$ 30 mil em 2 meses e hoje rende US$ 500 mil ao ano