Negócios

Itaú negocia compra do Corpbanca, diz presidente do BBA

Presidente confirmou que negocia a compra do banco chileno, mas que não está interessado em participação minoritária


	Agência do banco chileno CorpBanca: banco chileno já havia divulgado a negociação com várias instituições financeiras
 (Wikimedia Commons/Carlos yo)

Agência do banco chileno CorpBanca: banco chileno já havia divulgado a negociação com várias instituições financeiras (Wikimedia Commons/Carlos yo)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 15h16.

São Paulo - O presidente do Itaú BBA, banco de investimentos do Itaú Unibanco, Candido Bracher, confirmou nesta quarta-feira que o grupo negocia a compra do banco chileno Corpbanca, mas que não está interessado em uma participação minoritária.

"Estamos negociando este banco e temos uma confiança grande em comprar, mas temos competidores", disse o executivo durante evento com jornalistas, na primeira confirmação oficial do banco sobre o tema.

O banco chileno já havia divulgado a negociação com várias instituições financeiras.

Duas fontes afirmaram à Reuters no início do mês que o Corpbanca deveria chegar a um acordo nos próximos dias sobre fusão com um banco com atuação internacional, com o espanhol BBVA e o Itaú Unibanco assuminado a dianteira das negociações.

Os executivos do Itaú BBA informaram ainda que o banco está confiante em relação a projetos da area de infraestrutura, que devem movimentar investimentos de 30 bilhões de reais nos próximos cinco anos, ante volume atual de 12 bilhoes de reais.

O banco de investimentos tem mandatos para 47 projetos de infraestrutura em diferentes áreas - incluindo energia e óleo e gás - e pretende captar 15 novos mandatos em 2014, quando outros 10 serão concluídos. O saldo será de cinco projetos a mais na carteira.

Na área de fusões e aquisições, o BBA prevê maior atividade de fundos de private equity e soberanos, enquanto os investidores estratégicos ficarão mais cautelosos.

"Os fundos de private equity estão mais atuantes no Brasil, e devem ser incentivados pela maior hesitação dos investidores estratégicos em um ano de eleição", disse o vice-presidente executivo do Itaú BBA, Jean-Marc Etlin. "São forças contrárias que vão impactar o mercado de fusões e aquisições." (Por Natalia Gómez e Guillermo Parra-Bernal)

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinançasFusões e AquisiçõesItaúitau-bbaItaúsa

Mais de Negócios

'Com tarifaço dos EUA, é inviável continuar exportando', diz empresário do setor de pescados

A caminho do bilhão, Sankhya usa IA para eliminar o caos na implantação de ERPs

Eles estão em busca de startups para investir — valor pode chegar a R$ 300 mil

Brasil soma R$ 7,9 tri em investimentos e amplia demanda por especialistas em finanças