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Justiça nega habeas corpus para irmãos Batista

Joesley e Wesley, donos da JBS, são acusados de insider trading, uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro

O empresário Joesley Batista (Adriano Machado/Reuters)

O empresário Joesley Batista (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 13h20.

Última atualização em 15 de setembro de 2017 às 14h21.

São Paulo - O Tribunal Regional Federal da 3ª região negou nesta sexta-feira pedidos de habeas corpus feitos pelos defensores dos irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da processadora de carne JBS.

Os pedidos tinham sido feitos na véspera. Os irmãos são acusados de insider trading, uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro.

Ambos foram acusados de ganhar vendendo ações da JBS antes de um acordo de delação premiada em maio, no qual confessaram subornar políticos. A delação, que envolveu o presidente Michel Temer, derrubou as ações da empresa e levou a uma forte alta do dólar.

Wesley foi preso na quarta-feira pela Polícia Federal e Joesley se entregou à PF junto com o ex-executivo da JBS Ricardo Saud no domingo, em outra ação.

Em nota à imprensa, a defesa dos irmãos Batista afirmou que vai recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda nesta sexta-feira contra a rejeição dos pedidos de habeas corpus.

"A própria decisão reconhece a ausência de fato novo apto a justificar a prisão" dos irmãos, afirmou a defesa. "A inexistência de qualquer outro preso preventivo no Brasil pela acusação de insider trading revela uma excepcionalidade no mínimo curiosa", acrescentou.

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