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Maria Filó diz que só contratará gays porque não engravidam

Dono da rede deu declaração a uma funcionária grávida e se retratou dizendo que comentário foi feito na intenção de criar um clima descontraído

Maria Filó: moda (Divulgação)

Maria Filó: moda (Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 15h37.

São Paulo – A rede de moda feminina Maria Filó passa por uma saia justa nesta semana, desde que uma funcionária grávida divulgou um comentário feito a ele pelo dono da empresa.

Alberto Osório teria dito para a gestante, na frente de outras pessoas, que em breve demitiria as mulheres e substituiria por gays, já que eles não engravidam.

Indignada, a funcionária fez uma denúncia de assédio moral por discriminação e seu post teve vários compartilhamentos, além de resultar em uma campanha de boicote à marca.

Em sua página no Facebook, a Maria Filó afirmou que “na intenção de criar um clima descontraído e no tom brincalhão pelo qual é conhecido na empresa, nosso diretor Alberto Osório acabou fazendo um comentário que, fora do contexto, foi inadequado”.

A empresa diz sentir muito pela funcionária ter ficado ofendida com o comentário, pois essa não foi a intenção do empresário.

“Somos uma empresa feita para mulheres e por mulheres em sua grande maioria. Temos muito orgulho de apoiar nossas grávidas e participar do crescimento de uma série de famílias", disse a rede por meio do comunicado.

"Aproveitamos para agradecer a todos que se manifestaram e solicitaram à empresa um retorno coerente com nossos quase 20 anos de história”, dizia o anúncio.

Nas redes, a polêmica continua com algumas pessoas defendendo e outras atacando a empresa. 

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