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Nokia anuncia líder de restruturação em redes como novo CEO

Medida aumenta confiança dos investidores no futuro da companhia após a venda da sua antiga dominante divisão de aparelhos móveis


	Nokia: companhia também divulgou resultados trimestrais acima das previsões, impulsionados pela redução de custos e por acordos de software em seu braço de redes
 (Reprodução/Nokia.com)

Nokia: companhia também divulgou resultados trimestrais acima das previsões, impulsionados pela redução de custos e por acordos de software em seu braço de redes (Reprodução/Nokia.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 12h48.

Helsnique - A Nokia nomeou o executivo que liderou a restruturação no seu principal negócio de rede de telecomunicação como novo presidente-executivo nesta terça-feira, aumentando a confiança dos investidores no futuro da companhia após a venda da sua antiga dominante divisão de aparelhos móveis.

A empresa finlandesa, que concluiu na sexta-feira o acordo de 5,6 bilhões de euros (7,8 bilhões de dólares) para vender seu negócio de aparelhos móveis para Microsoft, anunciou que Rajeev Suri assumirá como CEO a partir de 1º de maio, substituindo Stephen Elop, que está indo para a Microsoft.

A companhia também divulgou resultados trimestrais acima das previsões, impulsionados pela redução de custos e por acordos de software em seu braço de redes, anteriormente chamado de NSN.

A empresa anunciou que planeja devolver 3,1 bilhões de dólares para acionistas.

Havia ampla expectativa de que Suri, um indiano de 46 anos de idade, liderasse a empresa após a venda da divisão de celulares.

A divisão de redes da Nokia representou cerca de 90 por cento das vendas de empresas em negócios continuados no ano passado. Mas analistas dizem que a unidade enfrenta desafios, uma vez que custos mais altos de pesquisa e desenvolvimento dá vantagem a fabricantes maiores de equipamentos de telecomunicação, como a líder do setor Ericsson e a chinesa Huawei .

Ainda assim, a Nokia superou expectativas com margem de lucro operacional principal de 9,3 por cento no primeiro trimestre, muito acima da previsão média de 5,7 por cento entre analistas consultados pela Reuters.

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