Negócios

OGX inicia negociação para contratar 2ª plataforma

Rio - O diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça, informou hoje que a companhia iniciou negociações para a contratação de um segundo navio-plataforma (FPSO), a ser instalado em uma de suas descobertas na Bacia de Campos. A empresa já encomendou uma primeira unidade, que será afretada e operada pela OSX, braço de estaleiros e serviços navais […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Rio - O diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça, informou hoje que a companhia iniciou negociações para a contratação de um segundo navio-plataforma (FPSO), a ser instalado em uma de suas descobertas na Bacia de Campos. A empresa já encomendou uma primeira unidade, que será afretada e operada pela OSX, braço de estaleiros e serviços navais do grupo de Eike Batista.

Segundo Mendonça, a segunda unidade também deve ser fornecida pela OSX, que já está sondando o mercado em busca de oportunidades. Em entrevista após almoço-palestra promovido pela Câmara Britânica de Comércio, o executivo disse que as negociações devem ser concluídas em três meses, mas não adiantou quando a unidade deverá entrar em operação, nem informou sua capacidade.

A princípio, o segundo navio-plataforma será destinado a Vesúvio ou Waimea, os dois projetos mais adiantados da empresa nas águas rasas da Bacia de Campos. O primeiro FPSO contratado junto a OSX também será destinado a um desses campos. A unidade será a primeira produtora de petróleo na OGX, já no primeiro semestre do ano que vem.

Mendonça explicou que a primeira produção será um teste de longa duração, para preparar o plano de desenvolvimento dos projetos. Entre o fim de 2011 e o início de 2010, a empresa planeja entregar à Agência Nacional do Petróleo (ANP) as primeiras declarações de comercialidade de suas descobertas na Bacia de Campos.

Ao todo, os planos da OGX preveem a instalação de 19 plataformas de produção até 2019, quando a empresa espera estar produzindo 1,38 milhão de barris de petróleo por dia. O diretor-geral da OGX informou ainda que a empresa já recebeu licença ambiental para sua primeira perfuração na Bacia do Parnaíba, que deverá ser iniciada em junho. A companhia tem quatro prospectos identificados na região.

Questionado sobre os efeitos da queda do preço do petróleo nos negócios da companhia, Mendonça afirmou que não vê a questão como um problema, uma vez que os projetos da OGX se viabilizam com um petróleo a US$ 22 por barril.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPetróleoGás e combustíveisIndústria do petróleoEnergiaFusões e AquisiçõesOGpar (ex-OGX)

Mais de Negócios

Floripa é um destino global de nômades digitais — e já tem até 'concierge' para gringos

Por que essa empresa brasileira vê potencial para crescer na Flórida?

Quais são as 10 maiores empresas do Rio Grande do Sul? Veja quanto elas faturam

‘Brasil pode ganhar mais relevância global com divisão da Kraft Heinz’, diz presidente