Negócios

Oi pretende recorrer de multa de R$ 3,5 milhões

Multa foi aplicada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor por mapeamento e venda de informações dos assinantes do serviço de banda larga Velox


	Oi: multa foi aplicada à subsidiária da operadora, TNL PCS, que mapeava o tráfego de dados do consumidor na internet, traçava seu perfil e vendia informações para ações publicitárias
 (Marcelo Correa/EXAME)

Oi: multa foi aplicada à subsidiária da operadora, TNL PCS, que mapeava o tráfego de dados do consumidor na internet, traçava seu perfil e vendia informações para ações publicitárias (Marcelo Correa/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 17h58.

Brasília - A operadora Oi afirma, em nota enviada ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que pretende recorrer da multa aplicada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor. 

O órgão, vinculado ao Ministério da Justiça, decidiu multar a empresa nesta quarta-feira, 23, em R$ 3,5 milhões por mapeamento e venda de informações dos assinantes do serviço de banda larga de internet Velox.

A Oi afirma que ainda não teve acesso a detalhes da decisão e nega qualquer irregularidade envolvendo a comercialização de dados de navegação dos clientes com a finalidade de compor um perfil e, posteriormente, vender as informações para anunciantes, agências de publicidade e portais interessados em oferecer publicidade e conteúdo personalizados aos clientes da Velox.

"A Oi reafirma sua convicção de que não houve qualquer infração ao direito do consumidor e, apesar de não ter tido ainda acesso à fundamentação da decisão, considera que tem fortes elementos para recorrer" da decisão, diz a operadora em nota.

A multa foi aplicada à TNL PCS, subsidiária da Oi, de acordo com o DPDC, em razão de uma parceria com a empresa britânica Phorm para desenvolver o software chamado "Navegador", tecnologia que redireciona a navegação do assinante do Velox.

Esse programa, segundo o órgão regulador, mapeava o tráfego de dados do consumidor na internet para traçar o perfil dele que depois era vendido para ações publicitárias.

Segundo a nota enviada pela Oi, ela encerrou as atividades com a Phorm no início do ano passado. "A companhia informa que não usa a ferramenta da Phorm, questionada no processo citado, e esclarece que desde março de 2013 foram encerradas todas as iniciativas operacionais desta ferramenta junto à Oi, que teve seu uso restrito a um grupo de clientes convidados para testar o produto. A companhia acrescenta ainda que a Phorm encerrou suas atividades no Brasil, conforme publicado em seu relatório anual de 2013."

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil TelecomConsumidoresdireito-do-consumidorEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasOiOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelemar

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares